Publicidade
Publicidade
02/02/2006
-
18h58
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Volo do Brasil ignora a decisão liminar da juíza substituta da 7ª Vara Federal, Maria de Lourdes Coutinho Taves e considera como concluída a compra da VarigLog, empresa aérea de transporte de carga que pertencia à Varig. No final de janeiro, a juíza acatou o pedido do Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, e deferiu liminar suspendendo a transferência de ações da VarigLog para a Volo, que foi constituída no Brasil pelo fundo norte-americano Matlin Patterson.
A Volo informou que não vai comentar a decisão, pois ainda não foi citada oficialmente sobre a liminar da juíza. Além disso, a empresa informou que a aquisição da VarigLog não esbarra em nenhuma restrição do Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede estrangeiros de deter mais de 20% de companhias aéreas.
Para "nacionalizar" a empresa, o Matlin se associou no Brasil aos empresários Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luis Eduardo Gallo. "A Volo do Brasil é a detentora de 95% do capital votante da VarigLog e está totalmente enquadrada nos preceitos legais brasileiros que regem o controle de companhias aéreas nacionais", diz nota.
A empresa informou que adquiriu 95% da VarigLog por US$ 48,2 milhões da Aero-LB --empresa criada pela portuguesa TAP com empresários brasileiros. A Varig havia vendido a VEM (manutenção) e a VarigLog para a Aero-LB por US$ 62 milhões em novembro para a Aero-LB. Como a Volo apresentou uma proposta maior, que não foi coberta pela Aero-LB, o controle da VarigLog ficou com a empresa constituída no Brasil pelo fundo Matlin Patterson.
Em nota, a Volo informa que seu objetivo é transformar a VarigLog "em uma empresa dotada de eficiência equivalente à encontrada nas mais conceituadas transportadoras de carga do mundo". Para isso, serão realizados investimentos em equipamentos, treinamento de funcionários e novas tecnologias.
A VarigLog detém 47% do mercado doméstico e 32% do mercado internacional de carga brasileira. Conta com frota de três DC10, cinco Boeing 727-200 e dois MD11, além de utilizar toda a capacidade cargueira dos porões das aeronaves da Varig.
A empresa cobre 4.800 destinos no Brasil e mais de 210 no exterior. Seu faturamento cresceu 40% nos últimos dois anos: passou de US$ 400 milhões, em 2003, para US$ 560 milhões, em 2005. O volume de encomendas expressas, enviado por meio do serviço Velog, também vem registrando um crescimento significativo: no ano passado foram enviadas 2,2 milhões de encomendas, contra 1,2 milhão em 2004.
Especial
Leia mais sobre a Volo
Para Volo, compra da VarigLog segue a legislação brasileira
Publicidade
da Folha Online
A Volo do Brasil ignora a decisão liminar da juíza substituta da 7ª Vara Federal, Maria de Lourdes Coutinho Taves e considera como concluída a compra da VarigLog, empresa aérea de transporte de carga que pertencia à Varig. No final de janeiro, a juíza acatou o pedido do Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, e deferiu liminar suspendendo a transferência de ações da VarigLog para a Volo, que foi constituída no Brasil pelo fundo norte-americano Matlin Patterson.
A Volo informou que não vai comentar a decisão, pois ainda não foi citada oficialmente sobre a liminar da juíza. Além disso, a empresa informou que a aquisição da VarigLog não esbarra em nenhuma restrição do Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede estrangeiros de deter mais de 20% de companhias aéreas.
Para "nacionalizar" a empresa, o Matlin se associou no Brasil aos empresários Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luis Eduardo Gallo. "A Volo do Brasil é a detentora de 95% do capital votante da VarigLog e está totalmente enquadrada nos preceitos legais brasileiros que regem o controle de companhias aéreas nacionais", diz nota.
A empresa informou que adquiriu 95% da VarigLog por US$ 48,2 milhões da Aero-LB --empresa criada pela portuguesa TAP com empresários brasileiros. A Varig havia vendido a VEM (manutenção) e a VarigLog para a Aero-LB por US$ 62 milhões em novembro para a Aero-LB. Como a Volo apresentou uma proposta maior, que não foi coberta pela Aero-LB, o controle da VarigLog ficou com a empresa constituída no Brasil pelo fundo Matlin Patterson.
Em nota, a Volo informa que seu objetivo é transformar a VarigLog "em uma empresa dotada de eficiência equivalente à encontrada nas mais conceituadas transportadoras de carga do mundo". Para isso, serão realizados investimentos em equipamentos, treinamento de funcionários e novas tecnologias.
A VarigLog detém 47% do mercado doméstico e 32% do mercado internacional de carga brasileira. Conta com frota de três DC10, cinco Boeing 727-200 e dois MD11, além de utilizar toda a capacidade cargueira dos porões das aeronaves da Varig.
A empresa cobre 4.800 destinos no Brasil e mais de 210 no exterior. Seu faturamento cresceu 40% nos últimos dois anos: passou de US$ 400 milhões, em 2003, para US$ 560 milhões, em 2005. O volume de encomendas expressas, enviado por meio do serviço Velog, também vem registrando um crescimento significativo: no ano passado foram enviadas 2,2 milhões de encomendas, contra 1,2 milhão em 2004.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice