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02/02/2006
-
20h04
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Os japoneses estão dispostos a financiar toda a infra-estrutura para a implantação da TV digital no Brasil, segundo informou hoje o embaixador do Japão no Brasil, Takahiko Horimura. Após reunião com o comitê de ministros responsável pelas negociações da TV digital ele não soube dizer quanto exatamente o banco japonês, o Jbic, estaria disposto a investir no Brasil, caso o padrão ISDB seja o escolhido.
Entretanto, ele disse que o banco atenderá toda a demanda da indústria brasileira, inclusive a de radiodifusão, que deverá fazer os maiores investimentos para possibilitar as transmissões digitais.
Os europeus, que estiveram ontem no Planalto, ofereceram até 400 milhões de euros para esse tipo de financiamento.
O representante da Arib (associação que reúne indústria e radiodifusores no Japão), Noriyuki Shigeta, apontou entre uma das principais vantagens do padrão japonês a flexibilidade do sistema, o que possibilitaria a sua adaptação às características do país, coma incorporação de tecnologias locais.
Os japoneses também formalizaram hoje a oferta de isenção total de royalties, o que vai facilitar a produção de set top box (conversor) no Brasil. No caso da tecnologia brasileira que for incorporada ao sistema japonês, ficará a cargo do governo e dos fabricantes locais cobrar ou não os royalties.
Segundo ele, apesar de não haver espaço para esse tipo de equipamento no mercado japonês, que adquiriu em dois anos 8,5 milhões de televisores, o conversor produzido no Brasil poderá ser vendido para outros mercados, como o europeu e o americano.
Ele explicou que o equipamento conversor é praticamente o mesmo para todos os sistemas, e que apenas 10% correspondem ao padrão tecnológico.
Após a reunião com os japoneses, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, se disse 'muito satisfeito' com as propostas. 'Todas as respostas foram muito positivas', disse.
Além dos royalties e do financiamento, o ministro destacou a possibilidade de incorporação das inovações brasileiras no sistema japonês e a participação de representantes brasileiros no fórum que decide a evolução da tecnologia.
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Japoneses prometem financiar toda a infra-estrutura para a TV digital brasileira
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da Folha Online, em Brasília
Os japoneses estão dispostos a financiar toda a infra-estrutura para a implantação da TV digital no Brasil, segundo informou hoje o embaixador do Japão no Brasil, Takahiko Horimura. Após reunião com o comitê de ministros responsável pelas negociações da TV digital ele não soube dizer quanto exatamente o banco japonês, o Jbic, estaria disposto a investir no Brasil, caso o padrão ISDB seja o escolhido.
Entretanto, ele disse que o banco atenderá toda a demanda da indústria brasileira, inclusive a de radiodifusão, que deverá fazer os maiores investimentos para possibilitar as transmissões digitais.
Os europeus, que estiveram ontem no Planalto, ofereceram até 400 milhões de euros para esse tipo de financiamento.
O representante da Arib (associação que reúne indústria e radiodifusores no Japão), Noriyuki Shigeta, apontou entre uma das principais vantagens do padrão japonês a flexibilidade do sistema, o que possibilitaria a sua adaptação às características do país, coma incorporação de tecnologias locais.
Os japoneses também formalizaram hoje a oferta de isenção total de royalties, o que vai facilitar a produção de set top box (conversor) no Brasil. No caso da tecnologia brasileira que for incorporada ao sistema japonês, ficará a cargo do governo e dos fabricantes locais cobrar ou não os royalties.
Segundo ele, apesar de não haver espaço para esse tipo de equipamento no mercado japonês, que adquiriu em dois anos 8,5 milhões de televisores, o conversor produzido no Brasil poderá ser vendido para outros mercados, como o europeu e o americano.
Ele explicou que o equipamento conversor é praticamente o mesmo para todos os sistemas, e que apenas 10% correspondem ao padrão tecnológico.
Após a reunião com os japoneses, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, se disse 'muito satisfeito' com as propostas. 'Todas as respostas foram muito positivas', disse.
Além dos royalties e do financiamento, o ministro destacou a possibilidade de incorporação das inovações brasileiras no sistema japonês e a participação de representantes brasileiros no fórum que decide a evolução da tecnologia.
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