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06/02/2006
-
16h39
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Apesar da redução de 4,3% na área plantada no país, a safra de grãos 2005/2006 deverá alcançar o recorde de 124,403 milhões de toneladas, o que vai representar um aumento de 9,3% na produção nacional em relação ao resultado da safra anterior, quando foram colhidas 113,860 milhões de toneladas. Os dados fazem parte da terceira estimativa de safra, divulgada hoje pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Entretanto, a estimativa positiva, se comparada aos números da safra 2004/2005, é menor que o valor mais otimista prevista pela Conab em dezembro do ano passado. Naquele mês, no segundo levantamento ainda da intenção de plantio, a Companhia ainda utilizava como critério a divulgação de dois valores, um mais conservador (122,6 milhões de toneladas) e outro mais otimista (124,9 milhões de toneladas).
Segundo o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, o número divulgado hoje (menor que os 124,9 milhões) pode ser considerado conservador. 'Se não houver nenhuma catástrofe climática, a tendência é aumentar', avaliou Ferreira, que preferiu destacar que o resultado ficou bem melhor que a estimativa mais conservadora de dezembro.
A redução em relação ao número mais otimista, ocorreu devido à demora na chegada das chuvas no sudoeste do Paraná e Santa Catarina, o que afetou a produção de soja e milho. Por outro lado, a chuva no Rio Grande do Sul, beneficiou a cultura de soja. No ano passado, o governo também previa uma safra recorde de grãos, mas a estiagem que atingiu várias regiões produtoras de grãos prejudicou o desempenho da produção.
A diminuição da área plantada de 48,878 milhões de hectares na safra passada para 46,796 milhões de hectares na previsão atual, foi motivada principalmente pelo resultado da safra passada e pela alta nos custos de produção. A valorização do real frente ao dólar e ao endividamento do produtor devido ao fraco desempenho do ano passado também contribuíram para a redução, segundo avaliação do presidente da Conab.
Ferreira destacou, no entanto, que os produtores deverão recuperar a produtividade na produção de soja e de milho, prejudicadas fortemente pela estiagem na safra anterior.
Mesmo com a redução, a área plantada de grãos no país foi ampliada em 10 milhões de hectares nos últimos dez anos, segundo a Conab. A safra, no mesmo período, cresceu 50,6 milhões de toneladas.
A maior produção registrada pelo país foi alcançada na safra 2002/2003, quando o país colheu 123,2 milhões de toneladas de grãos.
O terceiro levantamento de safra da Conab foi realizado por 50 técnicos em 410 municípios. Foram consultados 1.100 informantes (técnicos de cooperativas, empresas de assistência técnica públicas e privadas, agentes financeiros, fornecedores de insumos e outros), entre os dias 23 e 27 de janeiro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a safra
Safra deve atingir recorde de 124,4 milhões de toneladas neste ano
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da Folha Online, em Brasília
Apesar da redução de 4,3% na área plantada no país, a safra de grãos 2005/2006 deverá alcançar o recorde de 124,403 milhões de toneladas, o que vai representar um aumento de 9,3% na produção nacional em relação ao resultado da safra anterior, quando foram colhidas 113,860 milhões de toneladas. Os dados fazem parte da terceira estimativa de safra, divulgada hoje pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Entretanto, a estimativa positiva, se comparada aos números da safra 2004/2005, é menor que o valor mais otimista prevista pela Conab em dezembro do ano passado. Naquele mês, no segundo levantamento ainda da intenção de plantio, a Companhia ainda utilizava como critério a divulgação de dois valores, um mais conservador (122,6 milhões de toneladas) e outro mais otimista (124,9 milhões de toneladas).
Segundo o presidente da Conab, Jacinto Ferreira, o número divulgado hoje (menor que os 124,9 milhões) pode ser considerado conservador. 'Se não houver nenhuma catástrofe climática, a tendência é aumentar', avaliou Ferreira, que preferiu destacar que o resultado ficou bem melhor que a estimativa mais conservadora de dezembro.
A redução em relação ao número mais otimista, ocorreu devido à demora na chegada das chuvas no sudoeste do Paraná e Santa Catarina, o que afetou a produção de soja e milho. Por outro lado, a chuva no Rio Grande do Sul, beneficiou a cultura de soja. No ano passado, o governo também previa uma safra recorde de grãos, mas a estiagem que atingiu várias regiões produtoras de grãos prejudicou o desempenho da produção.
A diminuição da área plantada de 48,878 milhões de hectares na safra passada para 46,796 milhões de hectares na previsão atual, foi motivada principalmente pelo resultado da safra passada e pela alta nos custos de produção. A valorização do real frente ao dólar e ao endividamento do produtor devido ao fraco desempenho do ano passado também contribuíram para a redução, segundo avaliação do presidente da Conab.
Ferreira destacou, no entanto, que os produtores deverão recuperar a produtividade na produção de soja e de milho, prejudicadas fortemente pela estiagem na safra anterior.
Mesmo com a redução, a área plantada de grãos no país foi ampliada em 10 milhões de hectares nos últimos dez anos, segundo a Conab. A safra, no mesmo período, cresceu 50,6 milhões de toneladas.
A maior produção registrada pelo país foi alcançada na safra 2002/2003, quando o país colheu 123,2 milhões de toneladas de grãos.
O terceiro levantamento de safra da Conab foi realizado por 50 técnicos em 410 municípios. Foram consultados 1.100 informantes (técnicos de cooperativas, empresas de assistência técnica públicas e privadas, agentes financeiros, fornecedores de insumos e outros), entre os dias 23 e 27 de janeiro.
Especial
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