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07/02/2006 - 09h45

Mercosul estuda criar ação social conjunta

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CLÁUDIA DIANNI
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Com as limitações comerciais no Mercosul regulamentadas, depois que Brasil e Argentina assinaram acordo de salvaguardas na semana passada, os países do bloco pretendem agora reforçar os aspectos sociais da integração.

De acordo com o novo presidente da Comissão Permanente de Representação do Mercosul, o argentino Carlos Alvarez, o bloco terá um Instituto Social para o Combate à Pobreza, uma Escola Regional de Formação de Funcionários Públicos e um Plano Estratégico para Zonas de Fronteiras.

Segundo Alvarez, os detalhes dos novos mecanismos de integração serão divulgados em 26 de março, quando o Mercosul completa 26 anos. Nesse dia haverá um encontro dos ministros de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social dos quatro países que integram o bloco.

O objetivo do instituto será levantar indicadores sociais e adotar políticas sociais comuns, principalmente para reduzir a pobreza infantil.

Alvarez planeja organizar um evento em cada um dos quatro países do bloco (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) durante a semana após o dia 26 de março. A Venezuela ainda está em processo de adesão ao bloco.
O anúncio do Instituto Social será feito em Buenos Aires, onde atualmente funciona a presidência temporária semestral do Mercosul.

Em Montevidéu haverá uma reunião para discutir a escola que pretende formar funcionários para as instituições do bloco. Em Assunção haverá uma reunião para discutir o plano estratégico para melhorar a qualidade de vida dos moradores de zonas fronteiriças.

A semana de eventos do Mercosul será encerrada no Brasil, quando finalmente deverá ocorrer uma partida de futebol entre uma equipe formada por jogadores do Mercosul contra europeus, conforme promessa que o presidente Lula vem fazendo aos europeus, devido às negociações entre o Mercosul e a União Européia.

Os planos de relançamento do Mercosul são feitos periodicamente, a cada dois anos mais ou menos, quando os países estabelecem metas que quase nunca são cumpridas.

"Desta vez não estamos fazendo anúncios bombásticos. Queremos avançar de maneira realista. A política de integração é mais ampla do que a agenda comercial e queremos ir nesse sentido", disse Alvarez.

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