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10/02/2006 - 16h03

UE irá embargar exportações de carne da Argentina na próxima semana

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da Folha Online

A União Européia (UE) irá embargar, a partir da próxima semana, a importação de carne argentina procedente dos Departamentos da Província de Corrientes (nordeste da Argentina) onde foi encontrado um foco de febre aftosa, informou nesta sexta-feira o porta-voz europeu para questões de Saúde e Defesa ao Consumidor, Philip Todd.

"A Comissão [Européia, braço executivo da UE] está preparando uma decisão para proibir a importação de carne argentina dos Departamentos da Província de Corrientes afetados pela febre aftosa', disse Todd, segundo a agência de notícias France Presse.

"A decisão será submetida ao Comitê para a Rede Alimentar Saúde Animal na próxima quinta-feira, que deve aprovar a medida neste caso", prosseguiu.

Além da União Européia, já suspenderam a compra de carne da Argentina Chile, Brasil, Uruguai, Israel, África do Sul. Colômbia, que importaram no ano passado 110 mil toneladas, em um total de pouco mais de US$ 250 milhões. O Chile é o maior dos mercados desses seis: as exportações para o país chegaram a 58,1 mil toneladas, avaliadas em US$ 144,5 milhões, segundo reportagem de hoje do diário portenho "La Nación".

A expectativa é de que a UE anuncie sua decisão na quarta-feira (15) ou quinta-feira (16).

A Rússia, maior importador mundial da carne produzida na Argentina, também suspendeu suas compras. A restrição engloba animais vivos e derivados dessa província. 'Apesar de, por motivos técnicos, a Rússia ter de embargar as importações das carnes dos oitos departamentos de Corrientes sob controle da Senasa, para o governo argentino é muito importante que continue comprando carne do restante do país', disse o porta-voz da Senasa, Marcelo Valente, à France Presse. Entre janeiro e novembro de 2005, a Rússia importou US$ 325 milhões em carnes argentinas.

O Senasa (Serviço de Nacional de Segurança Agroalimentar da Argentina) declarou ontem estado de emergência sanitária em todo o país para restringir a movimentação de gado na região onde foi detectado o foco de aftosa, em San Luis del Palmar (a 25 km do Paraguai e a 280 km da fronteira do Rio Grande do Sul), além de determinar que os 70 animais em que foi encontrada a doença sejam sacrificados.

Com agências internacionais

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