Publicidade
Publicidade
10/02/2006
-
16h32
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A indústria quer incluir nas negociações sobre o padrão tecnológico da TV digital a garantia de investimentos na produção de componentes eletrônicos para a fabricação de monitores em cristal líquido (LCD).
A informação é do diretor da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Benjamin Sicsú, que também é vice-presidente da Samsung na América Latina.
"Nós temos que ter componentes aqui. Se não tiver componentes, vamos ter dificuldades de exportar", disse Sicsú, ao comentar que a indústria nacional de televisores hoje é competitiva porque há no país dois fabricantes de tubos de imagem, o que não é o caso das telas em LCD.
"Uma TV LCD montada no Brasil agrega pouco valor. Enão, nós temos que nos esforçar para que parte do que vai ser dado, do que vai ser negociado [contrapartidas com os representantes de cada padrão tecnológico] vá para a indústria de componentes aqui [no Brasil]", disse.
Pesquisa
O diretor da Abinee também destacou a importância do investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil não só para aproveitar o que foi desenvolvido até agora mas também para incrementar a pesquisa brasileira.
"É embarcando [agregando] soluções dentro de aparelhos que você vai ser competitivo na exportação", avaliou Sicsú.
Ele também destacou a importância da produção do conversor da TV digital no Brasil, e defendeu que o governo adote uma codificação, semelhante à dos celulares, para evitar que o set top box (decodificador) já chegue ao Brasil pelo mercado cinza (contrabando).
Sicsú participou hoje de reunião com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao lado de outros representantes da indústria, inclusive o presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), Paulo Saab, que foi duramente criticado pelo ministro durante a semana.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a TV digital
Empresários defendem indústria nacional de componentes para TV digital
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A indústria quer incluir nas negociações sobre o padrão tecnológico da TV digital a garantia de investimentos na produção de componentes eletrônicos para a fabricação de monitores em cristal líquido (LCD).
A informação é do diretor da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Benjamin Sicsú, que também é vice-presidente da Samsung na América Latina.
"Nós temos que ter componentes aqui. Se não tiver componentes, vamos ter dificuldades de exportar", disse Sicsú, ao comentar que a indústria nacional de televisores hoje é competitiva porque há no país dois fabricantes de tubos de imagem, o que não é o caso das telas em LCD.
"Uma TV LCD montada no Brasil agrega pouco valor. Enão, nós temos que nos esforçar para que parte do que vai ser dado, do que vai ser negociado [contrapartidas com os representantes de cada padrão tecnológico] vá para a indústria de componentes aqui [no Brasil]", disse.
Pesquisa
O diretor da Abinee também destacou a importância do investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil não só para aproveitar o que foi desenvolvido até agora mas também para incrementar a pesquisa brasileira.
"É embarcando [agregando] soluções dentro de aparelhos que você vai ser competitivo na exportação", avaliou Sicsú.
Ele também destacou a importância da produção do conversor da TV digital no Brasil, e defendeu que o governo adote uma codificação, semelhante à dos celulares, para evitar que o set top box (decodificador) já chegue ao Brasil pelo mercado cinza (contrabando).
Sicsú participou hoje de reunião com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao lado de outros representantes da indústria, inclusive o presidente da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), Paulo Saab, que foi duramente criticado pelo ministro durante a semana.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice