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28/11/2000
-
11h05
da Folha de S.Paulo
Como se não bastasse seu retorno ao varejo _com a abertura de sua primeira nova loja em setembro_ Girsz Aronson, 84 anos, foi mais longe: investiu R$ 200 mil e acaba de abrir seu segundo ponto comercial em São Paulo.
Dono da falida G. Aronson, o "rei do varejo" é categórico quando perguntado sobre a possibilidade de abertura de uma terceira loja. "Nem me tente menina, nem me tente."
Localizada na avenida Brigadeiro Luís Antônio, centro de São Paulo, a nova loja tem 700 metros quadrados, ocupando um terreno 28 vezes maior que o da primeira.
Na última sexta-feira, a loja foi inaugurada de forma discreta. Os bons resultados da primeira loja, na rua Conselheiro Crispiniano, animaram o varejista: as vendas chegam a R$ 300 mil por mês.
Aronson e suas filhas, Eliana e Elisabeth, que são as donas do novo ponto, não precisaram colocar tanto a mão no bolso para bancar o investimento. O imóvel já pertencia à família e estava fechado. Aronson comprou então as geladeiras, fogões e freezers que são comercializados na loja.
"Tenho 84 anos, então até os 100 vou poder abrir muita loja ainda", diz. Ele faz questão de fugir do aluguel. "Posso vender mais barato dessa forma, pois é um custo a menos para mim".
O ponto representa, na verdade, o que sobrou do patrimônio do russo de origem judaica, que chegou a ter 34 lojas no Estado com faturamento anual de R$ 250 milhões. No ano passado, a rede faliu, com dívidas acumuladas de R$ 65 milhões.
A explosão da inadimplência em 97 e 98 complicou a situação das redes varejistas que estavam muito alavancadas e passaram a vender menos com a redução no poder de consumo da população na época.
Aronson abre segunda loja em São Paulo
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Como se não bastasse seu retorno ao varejo _com a abertura de sua primeira nova loja em setembro_ Girsz Aronson, 84 anos, foi mais longe: investiu R$ 200 mil e acaba de abrir seu segundo ponto comercial em São Paulo.
Dono da falida G. Aronson, o "rei do varejo" é categórico quando perguntado sobre a possibilidade de abertura de uma terceira loja. "Nem me tente menina, nem me tente."
Localizada na avenida Brigadeiro Luís Antônio, centro de São Paulo, a nova loja tem 700 metros quadrados, ocupando um terreno 28 vezes maior que o da primeira.
Na última sexta-feira, a loja foi inaugurada de forma discreta. Os bons resultados da primeira loja, na rua Conselheiro Crispiniano, animaram o varejista: as vendas chegam a R$ 300 mil por mês.
Aronson e suas filhas, Eliana e Elisabeth, que são as donas do novo ponto, não precisaram colocar tanto a mão no bolso para bancar o investimento. O imóvel já pertencia à família e estava fechado. Aronson comprou então as geladeiras, fogões e freezers que são comercializados na loja.
"Tenho 84 anos, então até os 100 vou poder abrir muita loja ainda", diz. Ele faz questão de fugir do aluguel. "Posso vender mais barato dessa forma, pois é um custo a menos para mim".
O ponto representa, na verdade, o que sobrou do patrimônio do russo de origem judaica, que chegou a ter 34 lojas no Estado com faturamento anual de R$ 250 milhões. No ano passado, a rede faliu, com dívidas acumuladas de R$ 65 milhões.
A explosão da inadimplência em 97 e 98 complicou a situação das redes varejistas que estavam muito alavancadas e passaram a vender menos com a redução no poder de consumo da população na época.
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