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15/02/2006
-
11h21
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central conseguiu zerar a dívida interna atrelada ao dólar em janeiro e, além disso, ficou com créditos a receber. Em 2002, essa parcela da dívida chegou a 40%.
O montante da dívida atrelado ao dólar agora está negativo em 0,56%, levando em conta as operações de "swap reverso" --o governo paga juros e, em troca, recebe a variação do dólar. Com isso, o governo, além de reduzir a parcela da dívida que fica exposta à variação cambial, também conseguiu ficar com créditos a receber em dólar equivalentes a R$ 5,56 bilhões.
"O Banco Central está agindo para reduzir a percepção de vulnerabilidade do país", disse Ivan Lima, chefe do Departamento de Operações com o Mercado Aberto do BC.
Lima lembrou ainda que a preocupação do BC é com o impacto dessa dívida no médio e no longo prazos.
O governo adota desde 2003, com a queda da cotação do dólar, a política de resgatar os papéis atrelado à moeda norte-americana. O objetivo é reduzir o nervosismo do mercado caso ocorra uma nova crise de confiança --como aquela nas vésperas das eleições de 2002.
Já a dívida total do governo em títulos cresceu R$ 5,27 bilhões em janeiro. O aumento de 0,5% fez com que a dívida total subisse para R$ 984,93 bilhões, segundo nota conjunta do Tesouro Nacional e Banco Central.
Com resgates que superaram as emissões de novos papéis em R$ 7 bilhões e com uma dívida cambial negativa, o aumento da dívida no mês passado foi causado pelo impacto dos juros.
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Dívida cambial fica "negativa" e governo torna-se credor em dólar
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da Folha Online, em Brasília
O Banco Central conseguiu zerar a dívida interna atrelada ao dólar em janeiro e, além disso, ficou com créditos a receber. Em 2002, essa parcela da dívida chegou a 40%.
O montante da dívida atrelado ao dólar agora está negativo em 0,56%, levando em conta as operações de "swap reverso" --o governo paga juros e, em troca, recebe a variação do dólar. Com isso, o governo, além de reduzir a parcela da dívida que fica exposta à variação cambial, também conseguiu ficar com créditos a receber em dólar equivalentes a R$ 5,56 bilhões.
"O Banco Central está agindo para reduzir a percepção de vulnerabilidade do país", disse Ivan Lima, chefe do Departamento de Operações com o Mercado Aberto do BC.
Lima lembrou ainda que a preocupação do BC é com o impacto dessa dívida no médio e no longo prazos.
O governo adota desde 2003, com a queda da cotação do dólar, a política de resgatar os papéis atrelado à moeda norte-americana. O objetivo é reduzir o nervosismo do mercado caso ocorra uma nova crise de confiança --como aquela nas vésperas das eleições de 2002.
Já a dívida total do governo em títulos cresceu R$ 5,27 bilhões em janeiro. O aumento de 0,5% fez com que a dívida total subisse para R$ 984,93 bilhões, segundo nota conjunta do Tesouro Nacional e Banco Central.
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