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15/02/2006
-
16h20
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A União Européia (UE) anunciou nesta quarta-feira a suspensão das importações de carne produzida nos oito departamentos da Província de Corrientes (nordeste), onde foi encontrado foco de febre aftosa neste mês.
Segundo a UE, a proposta da suspensão das importações argentinas teve o apoio do Comitê para a Cadeia Alimentar de Saúde Animal do bloco europeu.
A decisão foi vista com otimismo pelo setor pecuarista na Argentina. Um embargo limitado, como o que foi anunciado hoje, é tomado como um sinal de confiança do mercado internacional na capacidade do governo argentino de controlar a doença.
A queda nas exportações do país deve ser de até 20%.
Até a semana passada, mais de 246 bovinos haviam sido sacrificados (outros 500 estavam em observação) na Argentina devido à febre aftosa, segundo o Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar).
As restrições são absolutas até o momento no Brasil, Chile, Equador, na África do Sul e em Israel. Colômbia, Uruguai e Cingapura permitirão apenas a importação da região sul da Argentina, que tem o status de zona livre de aftosa sem vacinação.
A Rússia, maior importador mundial da carne produzida na Argentina, também suspendeu suas compras. A restrição engloba animais vivos e derivados dessa província. "Apesar de, por motivos técnicos, a Rússia ter de embargar as importações das carnes dos oitos departamentos de Corrientes sob controle da Senasa, para o governo argentino é muito importante que continue comprando carne do restante do país", disse o porta-voz da Senasa, Marcelo Valente, à France Presse. Entre janeiro e novembro de 2005, a Rússia importou US$ 325 milhões em carnes argentinas.
O Senasa (Serviço de Nacional de Segurança Agroalimentar da Argentina) declarou ontem estado de emergência sanitária em todo o país para restringir a movimentação de gado na região onde foi detectado o foco de aftosa, em San Luis del Palmar (a 25 km do Paraguai e a 280 km da fronteira do Rio Grande do Sul).
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre febre aftosa na Argentina
UE proíbe importação de carne de Província argentina afetada por aftosa
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da Folha Online
A União Européia (UE) anunciou nesta quarta-feira a suspensão das importações de carne produzida nos oito departamentos da Província de Corrientes (nordeste), onde foi encontrado foco de febre aftosa neste mês.
Segundo a UE, a proposta da suspensão das importações argentinas teve o apoio do Comitê para a Cadeia Alimentar de Saúde Animal do bloco europeu.
A decisão foi vista com otimismo pelo setor pecuarista na Argentina. Um embargo limitado, como o que foi anunciado hoje, é tomado como um sinal de confiança do mercado internacional na capacidade do governo argentino de controlar a doença.
A queda nas exportações do país deve ser de até 20%.
Até a semana passada, mais de 246 bovinos haviam sido sacrificados (outros 500 estavam em observação) na Argentina devido à febre aftosa, segundo o Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar).
As restrições são absolutas até o momento no Brasil, Chile, Equador, na África do Sul e em Israel. Colômbia, Uruguai e Cingapura permitirão apenas a importação da região sul da Argentina, que tem o status de zona livre de aftosa sem vacinação.
A Rússia, maior importador mundial da carne produzida na Argentina, também suspendeu suas compras. A restrição engloba animais vivos e derivados dessa província. "Apesar de, por motivos técnicos, a Rússia ter de embargar as importações das carnes dos oitos departamentos de Corrientes sob controle da Senasa, para o governo argentino é muito importante que continue comprando carne do restante do país", disse o porta-voz da Senasa, Marcelo Valente, à France Presse. Entre janeiro e novembro de 2005, a Rússia importou US$ 325 milhões em carnes argentinas.
O Senasa (Serviço de Nacional de Segurança Agroalimentar da Argentina) declarou ontem estado de emergência sanitária em todo o país para restringir a movimentação de gado na região onde foi detectado o foco de aftosa, em San Luis del Palmar (a 25 km do Paraguai e a 280 km da fronteira do Rio Grande do Sul).
Com agências internacionais
Especial
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