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16/02/2006
-
18h42
da Folha Online
A Bolsa de Valores de São Paulo operou durante todo o dia em alta e fechou com ganhos de 2,73%, aos 38.256 pontos, perto do último recorde, atingido no dia 1 de fevereiro (38.484 pontos).
Rumores de que o rating do Brasil pode ser elevado por uma agência de classificação de risco impulsionaram os negócios hoje.
Segundo analistas, a MP 281 também causou impacto positivo no mercado acionário, embora beneficie principalmente as aplicações em renda fixa e títulos públicos, já que isenta da tributação de Imposto de Renda os ganhos de estrangeiros com estes investimentos.
"O importante é que a lei está mais moderna, mais ágil, com menos burocracia, menos imposto, seguindo o modelo mundial", afirmou Marcelo Penteado, gestor de renda variável da Americainvest.
A medida deve colaborar ainda mais com os ingressos de recursos no país, que já estão expressivos por conta de captações de empresas no exterior e dos bons resultados das exportações. Essa expectativa fez o dólar cair 1,02% hoje e fechar a R$ 2,116, menor valor desde 20 de março de 2001 (R$ 2,083).
A medida também isenta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) o investimento de recursos na compra de ações provenientes de ofertas públicas. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, o objetivo dessa medida é incentivar empresas a abrir o capital e lançar ações.
De acordo com analistas, a MP 281 deve abrir espaço ainda para uma queda maior da taxa básica (Selic) --hoje em 17,25%--, sem afetar a entrada de capital dos estrangeiros que buscam bons rendimentos, inclusive os que investem em ações.
O movimento positivo em Wall Street também ajudou a Bovespa a subir hoje. No horário do fechamento dos negócios no Brasil, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York operava com alta de 0,56%. A Bolsa eletrônica Nasdaq tinha valorização de 0,69%.
O risco-país brasileiro recuava 0,86%, para 229 pontos. O indicador é uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros na capacidade de um país honrar seus compromissos financeiros. Quando ele cai, sinaliza confiança em alta.
O volume financeiro movimentado na Bovespa atingiu hoje R$ 3,922 bilhões. De acordo com Álvaro Bandeira, da Ágora Senior, o "rescaldo" do vencimento do Ibovespa futuro, ontem, ajudou a manter o giro financeiro alto. Na quarta-feira, a Bovespa movimentou o recorde de R$ 5,9 bilhões, inflada pelo vencimento do índice futuro.
Destaques
Das dez maiores altas do Ibovespa hoje, três foram de ações do setor bancário, por conta das expectativas positivas em relação aos resultados financeiros em 2005. O Unibanco abriu hoje a safra de divulgação de lucros do setor. O banco registrou no ano passado lucro recorde de R$ 1,838 bilhão, um crescimento de 43,3% em relação ao ano anterior.
A unit do Unibanco subiu 4,87% hoje. Os papéis preferenciais do Bradesco e do Itaú avançaram 7,25% e 5,12%, respectivamente. Bradesco e Itaú divulgam resultados de 2005 na próxima semana.
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Rumores de que o rating do Brasil pode ser elevado por uma agência de classificação de risco impulsionaram os negócios hoje.
Segundo analistas, a MP 281 também causou impacto positivo no mercado acionário, embora beneficie principalmente as aplicações em renda fixa e títulos públicos, já que isenta da tributação de Imposto de Renda os ganhos de estrangeiros com estes investimentos.
"O importante é que a lei está mais moderna, mais ágil, com menos burocracia, menos imposto, seguindo o modelo mundial", afirmou Marcelo Penteado, gestor de renda variável da Americainvest.
A medida deve colaborar ainda mais com os ingressos de recursos no país, que já estão expressivos por conta de captações de empresas no exterior e dos bons resultados das exportações. Essa expectativa fez o dólar cair 1,02% hoje e fechar a R$ 2,116, menor valor desde 20 de março de 2001 (R$ 2,083).
A medida também isenta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) o investimento de recursos na compra de ações provenientes de ofertas públicas. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, o objetivo dessa medida é incentivar empresas a abrir o capital e lançar ações.
De acordo com analistas, a MP 281 deve abrir espaço ainda para uma queda maior da taxa básica (Selic) --hoje em 17,25%--, sem afetar a entrada de capital dos estrangeiros que buscam bons rendimentos, inclusive os que investem em ações.
O movimento positivo em Wall Street também ajudou a Bovespa a subir hoje. No horário do fechamento dos negócios no Brasil, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York operava com alta de 0,56%. A Bolsa eletrônica Nasdaq tinha valorização de 0,69%.
O risco-país brasileiro recuava 0,86%, para 229 pontos. O indicador é uma espécie de termômetro da confiança dos estrangeiros na capacidade de um país honrar seus compromissos financeiros. Quando ele cai, sinaliza confiança em alta.
O volume financeiro movimentado na Bovespa atingiu hoje R$ 3,922 bilhões. De acordo com Álvaro Bandeira, da Ágora Senior, o "rescaldo" do vencimento do Ibovespa futuro, ontem, ajudou a manter o giro financeiro alto. Na quarta-feira, a Bovespa movimentou o recorde de R$ 5,9 bilhões, inflada pelo vencimento do índice futuro.
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Das dez maiores altas do Ibovespa hoje, três foram de ações do setor bancário, por conta das expectativas positivas em relação aos resultados financeiros em 2005. O Unibanco abriu hoje a safra de divulgação de lucros do setor. O banco registrou no ano passado lucro recorde de R$ 1,838 bilhão, um crescimento de 43,3% em relação ao ano anterior.
A unit do Unibanco subiu 4,87% hoje. Os papéis preferenciais do Bradesco e do Itaú avançaram 7,25% e 5,12%, respectivamente. Bradesco e Itaú divulgam resultados de 2005 na próxima semana.
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