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17/02/2006
-
17h02
CLARICE SPITZ
da Folha Online
A metade do álcool comercializado nos postos de São Paulo sofreu algum tipo de adulteração ou sonegação, segundo estimativa do Sindicom (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis).
Para a ANP (Agência Nacional do Petróleo), dados até setembro mostravam que SP acumulava cerca de 30% das autuações por irregularidades em postos de todo o país.
No entanto, o Sindicom aponta que o Estado respondeu de forma rápida à intensificação da fiscalização contra fraudadores. O sindicato registrou um aumento de 54% nas vendas de álcool em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No primeiro mês do ano, foram comercializados 88,8 milhões de litro de hidratado, contra 57,7 milhões em janeiro de 2005.
Para o sindicato, o aumento nas vendas tem relação direta com a "legalização" do mercado de álcool.
Em janeiro, a ANP determinou a introdução de um corante laranja no álcool anidro --misturado à gasolina-- e intensificou a fiscalização nos postos como forma de coibir fraudes.
O corante tem por objetivo inibir a comercialização do "álcool molhado", modalidade de fraude que consiste na adição pelas distribuidoras, de água acima do percentual permitido ao álcool anidro --que não paga ICMS diretamente-- e na comercialização do produto no mercado como álcool hidratado --utilizado como combustível.
Além disto, o Estado de São Paulo estabeleceu um mecanismo de controle prévio da venda do álcool anidro das usinas para distribuidoras.
A usina passou a ter de indicar à Secretaria de Fazenda a quantidade de álcool anidro que pretende vender à distribuidora.
Com a informação, a secretaria verifica se a distribuidora tem autorização para atuar e estabelece se a quantidade a ser vendida está dentro da cota para a adição com a gasolina daquela distribuidora.
Metade de álcool vendido em SP sofreu fraude, diz Sindicom
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da Folha Online
A metade do álcool comercializado nos postos de São Paulo sofreu algum tipo de adulteração ou sonegação, segundo estimativa do Sindicom (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis).
Para a ANP (Agência Nacional do Petróleo), dados até setembro mostravam que SP acumulava cerca de 30% das autuações por irregularidades em postos de todo o país.
No entanto, o Sindicom aponta que o Estado respondeu de forma rápida à intensificação da fiscalização contra fraudadores. O sindicato registrou um aumento de 54% nas vendas de álcool em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No primeiro mês do ano, foram comercializados 88,8 milhões de litro de hidratado, contra 57,7 milhões em janeiro de 2005.
Para o sindicato, o aumento nas vendas tem relação direta com a "legalização" do mercado de álcool.
Em janeiro, a ANP determinou a introdução de um corante laranja no álcool anidro --misturado à gasolina-- e intensificou a fiscalização nos postos como forma de coibir fraudes.
O corante tem por objetivo inibir a comercialização do "álcool molhado", modalidade de fraude que consiste na adição pelas distribuidoras, de água acima do percentual permitido ao álcool anidro --que não paga ICMS diretamente-- e na comercialização do produto no mercado como álcool hidratado --utilizado como combustível.
Além disto, o Estado de São Paulo estabeleceu um mecanismo de controle prévio da venda do álcool anidro das usinas para distribuidoras.
A usina passou a ter de indicar à Secretaria de Fazenda a quantidade de álcool anidro que pretende vender à distribuidora.
Com a informação, a secretaria verifica se a distribuidora tem autorização para atuar e estabelece se a quantidade a ser vendida está dentro da cota para a adição com a gasolina daquela distribuidora.
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