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19/02/2006
-
09h45
da Folha de S.Paulo
Questionados sobre as investigações da Polícia Federal a respeito da suspeita de utilização de rede de doleiros para beneficiar seus clientes, os bancos afirmaram que as explicações sobre as movimentações já foram encaminhadas ao Banco Central. Segundo documento do BC, as explicações (resumidas) são as seguintes:
1) ABN-Amro - "A movimentação de numerário ocorreu no exterior, não havendo remessa para fora do país, portanto não houve operação de câmbio ou transferência internacional de reais".
2) Santander - "A agência Miami foi encerrada em novembro de 2001 no processo de privatização do Banespa (final de 2000). As pessoas citadas nas transferências não mantêm nem mantiveram relacionamento comercial com a instituição no Brasil".
3) Pactual - "Não existem operações de câmbio ou transferências internacionais em reais correspondentes. O Pactual não mantém vínculo com o POBT Bank, mas o mesmo já funcionou como banco correspondente do Pactual até 2000".
4) Sofisa - "O Sofisa International Bank Ltd., subsidiário do Sofisa, exercia exclusivamente a atividade de banco correspondente de instituições sediadas no exterior".
5) Lloyds - "A filial brasileira não realizou operações de câmbio ou de transferências internacionais em reais relativas às ocorrências citadas". O Lloyds informou também que vendeu sua área de "private banking" para o Itaú e a área de corporate e a financeira Losango para o HSBC.
6) Merrill Lynch - "Não procedeu nenhuma das transações elencadas, uma vez que não mantém contas de clientes pessoas físicas no Brasil ou no exterior e suas atividades não envolvem abertura e manutenção de contas para residentes estrangeiros ou transferências de fundos para o exterior por meio de contas de investimentos de estrangeiros".
7) Unibanco - "Informa que adota controles de prevenção da lavagem de dinheiro, inclusive para suas subsidiárias no exterior. As operações citadas foram realizadas por clientes da área de "private" do Unibanco Brasil".
8) BankBoston - O BC considerou que as informações encaminhadas inicialmente foram insuficientes e pediu novos esclarecimentos. O banco afirma que o pedido do BC foi "prontamente" atendido e que o órgão já recebeu novas informações "detalhadas".
9) Banco do Brasil - "As contas foram acompanhadas, inclusive no que concerne aos controles de prevenção de lavagem de dinheiro, detalhando as informações de cada uma das operações citadas, com o envio de cópias de todas as transações ao Sisbacen".
10) Rural - "Diz que foram adotados controles de prevenção da lavagem de dinheiro e que os documentos relativos às ocorrências encontram-se em seus arquivos".
11) Schahin - "Informa que as movimentações de recursos em questão são de dois clientes da instituição. Possuem os dossiês de câmbio de cadastro que atestam a regularidade das mesmas".
12) Pine - "Informa que não constam nos registros da instituição qualquer participação nas transferências relatadas".
13) HSBC - "Informa que observou estritamente o cumprimento das ordens formais recebidas do administrador do fundo à época suportadas por solicitações formais dos cotistas envolvidos".
14) Itaú - "Não foi encontrada nenhuma evidência de que o Itaú Private tenha efetuado as transferências citadas". "As transferências do Itaú Luxemburgo estão protegidas pela legislação local de sigilo bancário, pelo que sugerem seja contatada autoridade local".
15) Citibank - "Com relação às 39 transferências informam que identificaram cinco clientes com contas correntes ativas e três que mantiveram contas no passado, sendo que não houve interveniência do Citibank Brasil nessas operações". "Quanto às três transferências a débito, se referem a contato de câmbio, cuja documentação está em poder da instituição".
16) Banrisul - "Solicitaram os documentos relativos às operações realizadas pela filial de Cayman Island, mas, segundo legislação local, as informações não poderão ser disponibilizadas. Esclarecem ainda que foi relatada à autoridade competente em Cayman Island a investigação em curso".
17) Bic - "Informam que a finalidade das transferências visava o cumprimento de ordem de crédito para depósito em conta corrente. Possuem regulamento para a prevenção da lavagem de dinheiro, os quais são aplicados na subsidiária de Cayman".
18) Bradesco/BCN - "Bradesco: as operações são realizadas com correntistas do banco cujos cadastros estão atualizados. Antes da realização de qualquer operação são observados os princípios de "Conheça seu Cliente'". "BCN: trata-se de operações financeiras realizadas por terceiros e foram adotados os procedimentos de "Conheça seu Cliente'".
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Questionados sobre as investigações da Polícia Federal a respeito da suspeita de utilização de rede de doleiros para beneficiar seus clientes, os bancos afirmaram que as explicações sobre as movimentações já foram encaminhadas ao Banco Central. Segundo documento do BC, as explicações (resumidas) são as seguintes:
1) ABN-Amro - "A movimentação de numerário ocorreu no exterior, não havendo remessa para fora do país, portanto não houve operação de câmbio ou transferência internacional de reais".
2) Santander - "A agência Miami foi encerrada em novembro de 2001 no processo de privatização do Banespa (final de 2000). As pessoas citadas nas transferências não mantêm nem mantiveram relacionamento comercial com a instituição no Brasil".
3) Pactual - "Não existem operações de câmbio ou transferências internacionais em reais correspondentes. O Pactual não mantém vínculo com o POBT Bank, mas o mesmo já funcionou como banco correspondente do Pactual até 2000".
4) Sofisa - "O Sofisa International Bank Ltd., subsidiário do Sofisa, exercia exclusivamente a atividade de banco correspondente de instituições sediadas no exterior".
5) Lloyds - "A filial brasileira não realizou operações de câmbio ou de transferências internacionais em reais relativas às ocorrências citadas". O Lloyds informou também que vendeu sua área de "private banking" para o Itaú e a área de corporate e a financeira Losango para o HSBC.
6) Merrill Lynch - "Não procedeu nenhuma das transações elencadas, uma vez que não mantém contas de clientes pessoas físicas no Brasil ou no exterior e suas atividades não envolvem abertura e manutenção de contas para residentes estrangeiros ou transferências de fundos para o exterior por meio de contas de investimentos de estrangeiros".
7) Unibanco - "Informa que adota controles de prevenção da lavagem de dinheiro, inclusive para suas subsidiárias no exterior. As operações citadas foram realizadas por clientes da área de "private" do Unibanco Brasil".
8) BankBoston - O BC considerou que as informações encaminhadas inicialmente foram insuficientes e pediu novos esclarecimentos. O banco afirma que o pedido do BC foi "prontamente" atendido e que o órgão já recebeu novas informações "detalhadas".
9) Banco do Brasil - "As contas foram acompanhadas, inclusive no que concerne aos controles de prevenção de lavagem de dinheiro, detalhando as informações de cada uma das operações citadas, com o envio de cópias de todas as transações ao Sisbacen".
10) Rural - "Diz que foram adotados controles de prevenção da lavagem de dinheiro e que os documentos relativos às ocorrências encontram-se em seus arquivos".
11) Schahin - "Informa que as movimentações de recursos em questão são de dois clientes da instituição. Possuem os dossiês de câmbio de cadastro que atestam a regularidade das mesmas".
12) Pine - "Informa que não constam nos registros da instituição qualquer participação nas transferências relatadas".
13) HSBC - "Informa que observou estritamente o cumprimento das ordens formais recebidas do administrador do fundo à época suportadas por solicitações formais dos cotistas envolvidos".
14) Itaú - "Não foi encontrada nenhuma evidência de que o Itaú Private tenha efetuado as transferências citadas". "As transferências do Itaú Luxemburgo estão protegidas pela legislação local de sigilo bancário, pelo que sugerem seja contatada autoridade local".
15) Citibank - "Com relação às 39 transferências informam que identificaram cinco clientes com contas correntes ativas e três que mantiveram contas no passado, sendo que não houve interveniência do Citibank Brasil nessas operações". "Quanto às três transferências a débito, se referem a contato de câmbio, cuja documentação está em poder da instituição".
16) Banrisul - "Solicitaram os documentos relativos às operações realizadas pela filial de Cayman Island, mas, segundo legislação local, as informações não poderão ser disponibilizadas. Esclarecem ainda que foi relatada à autoridade competente em Cayman Island a investigação em curso".
17) Bic - "Informam que a finalidade das transferências visava o cumprimento de ordem de crédito para depósito em conta corrente. Possuem regulamento para a prevenção da lavagem de dinheiro, os quais são aplicados na subsidiária de Cayman".
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