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21/02/2006 - 09h53

Lucro do Itaú cresce 39% , atinge recorde de R$ 5,25 bi e supera BB

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da Folha Online

O banco Itaú encerrou 2005 com lucro líquido de R$ 5,251 bilhões, um crescimento de 39% em relação ao ano anterior (R$ 3,776 bilhões). Esse é o maior resultado do banco em um ano, segundo cálculos da consultoria Economática.

O ganho do Itaú é também o maior entre os bancos que já divulgaram balanços referentes ao ano de 2005.

Em seguida no ranking, aparecem Banco do Brasil (R$ 4,154 bilhões), Caixa Econômica Federal (R$ 2,07 bilhões), Unibanco (R$ 1,838 bilhão) e Banespa (R$ 1,643 bilhão). Bradesco divulga resultados amanhã.

Apenas no quarto trimestre do ano passado, o lucro do Itaú somou R$ 1,425 bilhão, uma expansão de 38,3% sobre o mesmo período de 2004 (R$ 1,030 bilhão).

O resultado dos bancos brasileiros foi favorecido em 2005 pelas altas taxas de juros. A Selic, taxa que remunera cerca de 50% dos títulos públicos, ficou, em média, acima de 19% no ano passado, o que gera receitas para os bancos.

Além disso, o juro médio bancário brasileiro, de 44,7% ao ano, é o maior do mundo, segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo a partir de dados do FMI (Fundo Monetário Internacional).

No caso do Itaú, a margem financeira gerencial (receitas menos despesas da intermediação financeira, excluídas as provisões) alcançou no ano passado R$ 13,272 bilhões. O resultado bruto com intermediação financeira (conjunto dos negócios bancários) somou R$ 10,432 bilhões. Além disso, o banco ganhou R$ 7,738 bilhões com receitas sobre prestações de serviços e tarifas.

A carteira de crédito do banco, incluindo avais e fianças, atingiu o valor de R$ 67,756 bilhões ao final de 2005, um crescimento de 27,2% sobre 2004, impulsionada pela expansão de 31,6% nos empréstimos para o segmento de micro, pequenas e médias empresas e avanço de 57% para pessoas físicas.

Os ativos consolidados alcançaram R$ 151,241 bilhões, com evolução de 16% em relação a 2004.

O índice de eficiência atingiu 50,3%, uma queda de 3,6 pontos percentuais em relação ao final de 2004. "Isso reflete o esforço contínuo para o controle de custos e aumento de receitas", divulgou o Itaú.

Quanto menor o índice de eficiência, melhor. O indicador mostra quanto das despesas operacionais do banco são pagas com a receita de intermediação financeira e de serviços. Conforme o índice vai diminuindo, mostra que a capacidade do banco de pagar suas despesas com as receitas de operações financeiras e tarifas é maior.

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