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14/03/2006
-
18h29
da Folha Online
O Brasil manteve o sétimo lugar em ranking de empreendendorismo elaborado pela Global Entrepreneurship Monitor divulgado hoje pelo Sebrae.
A posição é a mesma da pesquisa divulgada no ano passado. No entanto, três novos países passaram a fazer parte do levantamento, que contém agora dados de 37 nações.
Apesar de ter mantido a posição, o índice de empreendendorismo caiu de 13,5% para 11,3%. A taxa é medida pela porcentagem de pessoas de um determinado país com idade entre 18 e 64 anos que abriram um negócio há no máximo 42 meses.
À frente do Brasil aparecem Venezuela (25%), Tailândia (20,7%), Nova Zelândia (17,6%), Jamaica (17%), China (13,7%) e Estados Unidos (12,4%). Já os países menos empreendedores são Hungria (1,9%), Japão (2,2%), Bélgica (3,9%) e Suécia (4%).
Quando a pesquisa começou a ser realizada, no ano 2000, o Brasil ocupava a liderança do ranking. O país vem desde então perdendo posições.
No Brasil, há cerca de 13 milhões de empreendedores. O levantamento mostra, porém, que, desse total, 7 milhões fora motivados a abrir um negócio por enxergar uma oportunidade e 6 milhões por necessidade --perda ou dificuldade de arrumar um emprego, por exemplo.
Além disso, a pesquisa revela que entre os países com maiores chances de que o negócio sobreviva com o tempo, o Brasil fica apenas com o 14º lugar no ranking. Nesse caso, o Japão, um dos países menos empreendedores, lidera a lista.
O diretor-executivo do Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho, Márcio Pochmann, afirma que, entre as medidas que poderiam ajudar os empreendedores estão a aprovação da Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas, que será analisada na Câmara; a redução do ICMS para micro e pequenas empresas que trabalham com produtos de cestas básicas; a inserção do tema empreendedorismo nas escolas; além de programas governamentais e de outras instituições que beneficiem as pequenas empresas.
'É preciso estar preparado para apoiar esses empreendimentos e promover políticas públicas que beneficiem esses negócios', afirmou Márcio Pochmann.
Este ano a pesquisa destacou ainda que 27% dos brasileiros com novos negócios têm investido no setor de alimentação, seguido pelo setor de vestuário e confecções, que respondem por 14% dos negócios iniciais.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre empreeendedores
Brasil mantém sétimo lugar em ranking de países empreendedores
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O Brasil manteve o sétimo lugar em ranking de empreendendorismo elaborado pela Global Entrepreneurship Monitor divulgado hoje pelo Sebrae.
A posição é a mesma da pesquisa divulgada no ano passado. No entanto, três novos países passaram a fazer parte do levantamento, que contém agora dados de 37 nações.
Apesar de ter mantido a posição, o índice de empreendendorismo caiu de 13,5% para 11,3%. A taxa é medida pela porcentagem de pessoas de um determinado país com idade entre 18 e 64 anos que abriram um negócio há no máximo 42 meses.
À frente do Brasil aparecem Venezuela (25%), Tailândia (20,7%), Nova Zelândia (17,6%), Jamaica (17%), China (13,7%) e Estados Unidos (12,4%). Já os países menos empreendedores são Hungria (1,9%), Japão (2,2%), Bélgica (3,9%) e Suécia (4%).
Quando a pesquisa começou a ser realizada, no ano 2000, o Brasil ocupava a liderança do ranking. O país vem desde então perdendo posições.
No Brasil, há cerca de 13 milhões de empreendedores. O levantamento mostra, porém, que, desse total, 7 milhões fora motivados a abrir um negócio por enxergar uma oportunidade e 6 milhões por necessidade --perda ou dificuldade de arrumar um emprego, por exemplo.
Além disso, a pesquisa revela que entre os países com maiores chances de que o negócio sobreviva com o tempo, o Brasil fica apenas com o 14º lugar no ranking. Nesse caso, o Japão, um dos países menos empreendedores, lidera a lista.
O diretor-executivo do Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho, Márcio Pochmann, afirma que, entre as medidas que poderiam ajudar os empreendedores estão a aprovação da Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas, que será analisada na Câmara; a redução do ICMS para micro e pequenas empresas que trabalham com produtos de cestas básicas; a inserção do tema empreendedorismo nas escolas; além de programas governamentais e de outras instituições que beneficiem as pequenas empresas.
'É preciso estar preparado para apoiar esses empreendimentos e promover políticas públicas que beneficiem esses negócios', afirmou Márcio Pochmann.
Este ano a pesquisa destacou ainda que 27% dos brasileiros com novos negócios têm investido no setor de alimentação, seguido pelo setor de vestuário e confecções, que respondem por 14% dos negócios iniciais.
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