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15/03/2006
-
16h32
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Não faltaram críticas de consumidores às instituições financeiras em São Paulo no ano passado. As queixas a respeito de bancos, cartões de crédito e financeiras ficaram em segundo lugar no ranking, respondendo por 24% de todas as 13.074 reclamações atendidas pelo Procon-SP em 2005.
Entre as 30 instituições mais criticadas estão a Credicard (7º), Caixa Econômica Federal (11º), Cartão C&A (13º), Banespa (14º), Itaucard (15º), Banco Fininvest (16º), Banco do Brasil (18º), Unibanco (21º), Banco ou cartões de crédito do Bradesco (22º) e Ibibank (30º).
As maiores reclamações dizem respeito a saques indevidos e nomes negativados em decorrência do não-encerramento de contas. Consumidores reclamaram ainda de roubos e furtos de cartão magnético utilizados no auto-atendimento bancário.
As tarifas bancárias também foram motivo de queixas. Os consumidores reclamaram, sobretudo, de falta de informação, clareza e origem sobre as tarifas.
Diógenes Donizete, do departamento de assuntos financeiros do Procon, disse ver com "preocupação" o pleito dos bancos, que tentam deixar de ser regulados pelo Código de Defesa do Consumidor.
"O problema não é falta de lucro, pelo contrário, os bancos estão lucrando como nunca, mas a verdade é que a qualidade [do atendimento] está caindo cada vez mais."
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), proposta pela Consif (Confederação Nacional de Sistema Financeiro, que representa os banqueiros), que pede o fim da aplicação do código às instituições financeiras. O julgamento ainda não tem data marcada.
Caso a Adin seja aprovada, os bancos poderão se livrar de algumas obrigações, como a concessão de descontos na liquidação antecipada de financiamentos e devolução de algumas cobranças indevidas, por exemplo.
Outro lado
Segundo o diretor de relações institucionais da Febraban (Federação dos Bancos Brasileiros), Mário Sérgio Vasconcelos, a federação tem 22 projetos para melhorar o atendimento ao cliente. Ele afirmou que a concorrência fez com que os bancos aumentassem a qualidade e saíssem do topo da lista de reclamações há alguns anos.
Colaborou o "Agora"
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Bancos ficam em 2º no ranking de reclamações do Procon
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da Folha Online
Não faltaram críticas de consumidores às instituições financeiras em São Paulo no ano passado. As queixas a respeito de bancos, cartões de crédito e financeiras ficaram em segundo lugar no ranking, respondendo por 24% de todas as 13.074 reclamações atendidas pelo Procon-SP em 2005.
Entre as 30 instituições mais criticadas estão a Credicard (7º), Caixa Econômica Federal (11º), Cartão C&A (13º), Banespa (14º), Itaucard (15º), Banco Fininvest (16º), Banco do Brasil (18º), Unibanco (21º), Banco ou cartões de crédito do Bradesco (22º) e Ibibank (30º).
As maiores reclamações dizem respeito a saques indevidos e nomes negativados em decorrência do não-encerramento de contas. Consumidores reclamaram ainda de roubos e furtos de cartão magnético utilizados no auto-atendimento bancário.
As tarifas bancárias também foram motivo de queixas. Os consumidores reclamaram, sobretudo, de falta de informação, clareza e origem sobre as tarifas.
Diógenes Donizete, do departamento de assuntos financeiros do Procon, disse ver com "preocupação" o pleito dos bancos, que tentam deixar de ser regulados pelo Código de Defesa do Consumidor.
"O problema não é falta de lucro, pelo contrário, os bancos estão lucrando como nunca, mas a verdade é que a qualidade [do atendimento] está caindo cada vez mais."
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve julgar a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), proposta pela Consif (Confederação Nacional de Sistema Financeiro, que representa os banqueiros), que pede o fim da aplicação do código às instituições financeiras. O julgamento ainda não tem data marcada.
Caso a Adin seja aprovada, os bancos poderão se livrar de algumas obrigações, como a concessão de descontos na liquidação antecipada de financiamentos e devolução de algumas cobranças indevidas, por exemplo.
Outro lado
Segundo o diretor de relações institucionais da Febraban (Federação dos Bancos Brasileiros), Mário Sérgio Vasconcelos, a federação tem 22 projetos para melhorar o atendimento ao cliente. Ele afirmou que a concorrência fez com que os bancos aumentassem a qualidade e saíssem do topo da lista de reclamações há alguns anos.
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