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22/03/2006
-
19h22
da Folha Online
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, reverteu a perda verificada no início das negociações e fechou a quarta-feira com alta de 1,21%, aos 37.850 pontos. O volume financeiro no pregão atingiu R$ 2,307 bilhões. O risco-país foi avaliado em 225.
Segundo Luiz Roberto Monteiro, da Souza Barros, o ambiente externo tranqüilo, com a recuperação das bolsas internacionais, os estoques de petróleo em equilíbrio e os rendimentos oferecidos pelos títulos do Tesouro norte-americano, em declínio, foram positivos para o pregão da Bovespa. O recuo do dólar, que fechou em queda de 0,96%, a R$ 2,153, também colaborou.
Depois de registrar queda de 2,11% na terça-feira, o mercado se recupera, hoje, da reação dos agentes ao último discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, e aos dados mais recentes sobre a inflação nos Estados Unidos.
Pela manhã, o indicador apresentou queda e chegou a atingir a mínima de 37.156 pontos, influenciados, sobre tudo, pelas declarações do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Em seminário promovido em Brasília, Gabrielli deu a entender que, quando alcançar a auto-suficiência na produção, a estatal não ficaria mais obrigada a ajustar os preços do produto de acordo com as cotações internacionais.
"O mercado ficou perdido com as declarações. Quando a empresa negou o teor dos comentários, a bolsa começou a reverter o quadro. A recuperação das bolsas internacionais também contribuiu", diz Monteiro, da Souza Barros.
As principais altas do Ibovespa foram Net PN (5,60%), Light ON (5,36%), Itau ON (4,65%) e Copel PNB (4,40%).
Até a reunião do Fomc (sigla em inglês para Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed na próxima terça-feira, dia 28, o comportamento do mercado deverá ser marcado pela cautela, dizem os analistas. O encontro será a estréia de Bernanke à frente do Fed. Apesar de o mercado já trabalhar com a elevação dos Fed Funds em 0,25 pontos percentuais, as expectativas ficam por conta do comunicado que sinaliza as ações futuras do Comitê.
Especial
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Bolsa fecha em alta com ajuda do mercado externo e câmbio
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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, reverteu a perda verificada no início das negociações e fechou a quarta-feira com alta de 1,21%, aos 37.850 pontos. O volume financeiro no pregão atingiu R$ 2,307 bilhões. O risco-país foi avaliado em 225.
Segundo Luiz Roberto Monteiro, da Souza Barros, o ambiente externo tranqüilo, com a recuperação das bolsas internacionais, os estoques de petróleo em equilíbrio e os rendimentos oferecidos pelos títulos do Tesouro norte-americano, em declínio, foram positivos para o pregão da Bovespa. O recuo do dólar, que fechou em queda de 0,96%, a R$ 2,153, também colaborou.
Depois de registrar queda de 2,11% na terça-feira, o mercado se recupera, hoje, da reação dos agentes ao último discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, e aos dados mais recentes sobre a inflação nos Estados Unidos.
Pela manhã, o indicador apresentou queda e chegou a atingir a mínima de 37.156 pontos, influenciados, sobre tudo, pelas declarações do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Em seminário promovido em Brasília, Gabrielli deu a entender que, quando alcançar a auto-suficiência na produção, a estatal não ficaria mais obrigada a ajustar os preços do produto de acordo com as cotações internacionais.
"O mercado ficou perdido com as declarações. Quando a empresa negou o teor dos comentários, a bolsa começou a reverter o quadro. A recuperação das bolsas internacionais também contribuiu", diz Monteiro, da Souza Barros.
As principais altas do Ibovespa foram Net PN (5,60%), Light ON (5,36%), Itau ON (4,65%) e Copel PNB (4,40%).
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