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23/03/2006 - 15h47

Ministros vão ao Japão e Coréia na próxima semana negociar TV digital

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O comitê de ministros que negocia as contrapartidas da TV digital brasileira vai ao Japão e Coréia do Sul, provavelmente na próxima semana, discutir detalhes sobre a produção de semicondutores e monitores de LCD (cristal líquido) no Brasil.

Ao anunciar a viagem oficial, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, praticamente confirmou hoje a escolha brasileira pelo sistema japonês, conforme a Folha publicou há cerca de duas semanas, mas preferiu dizer que essa é uma decisão que cabe ao presidente da República.

Segundo o ministro, é possível que o anúncio oficial seja feito na próxima semana. Ele tem uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevista para a próxima terça ou quarta-feira para tratar do assunto.

Apesar de reconhecer a importância da possibilidade de produção de semicondutores no Brasil nas negociações sobre o padrão tecnológico da TV digital, o ministro destacou que a decisão do governo 'não tem razão direta com o parque industrial', sinalizando que a decisão sobre uma fábrica pode não sair agora.

Ele destacou que na reta final das negociações o governo está preocupado em garantir que o Brasil terá o apoio do governo japonês, do governo coreano ou da União Européia para que se possa 'dar um passo decisivo na indústria eletrônica brasileira'.

No Japão, os ministros terão encontros com representantes das empresas que vem negociando contrapartidas com o Brasil (Sony, Panasonic, Toshiba e NEC), além de reuniões com o governo japonês. Na Coréia, eles também irão se reunir com o governo e com representantes da Samsung.

O objetivo, segundo Costa, é garantir entendimentos industriais em duas áreas específicas: semicondutores de modo geral e LCD de modo especial.

'O que nos queremos é que o Brasil tenha a tecnologia de fazer LCD [monitores de cristal líquido]. Existe essa possibilidade. Aqueles que têm 80% do mercado mundial de LCD concordam que é viável nós fazermos no Brasil e por essa razão estamos partindo para esses entendimentos', afirmou.

'Nós não podemos é perder mais tempo. Nós queremos é que esse procedimento industrial com os governos agora não perca mais o ritmo. Ele tem que continuar, e nós achamos que se nós formos ao Japão e Coréia, nós vamos dar importância absoluta a esses entendimentos governamentais e com as empresas', completou.

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