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23/03/2006 - 19h02

Bovespa segue mercado internacional e fecha em baixa de 1%

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da Folha Online

Há sete pregões, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, oscila entre um dia de fechamento positivo e outro negativo. Esses movimentos, segundo analistas, revelam volatilidade dos papéis e incertezas sobre parâmetros.

Depois de fechar em alta de 1,21% ontem, aos 37.850 pontos, o Ibovespa registrou queda de 1%, totalizando 37.473 pontos. O volume das operações ficou em R$ 2,048 bilhões.

"Hoje, no mundo, a volatilidade dos papéis e incertezas sobre parâmetros fazem que nenhuma Bolsa tenha rumo definido. São altos e baixos e não se sai do lugar", diz Mauro Giorgi, da corretora Geração Futuro.

Nos últimos dias, o mercado brasileiro tem seguido os mercados internacionais. Nem mesmo as turbulências no cenário político nacional têm influenciado tanto quanto o que acontece lá fora. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, também tem oscilado. Hoje, registrou queda de 0,42%, aos 11.270 pontos. A Nasdaq também fechou em baixa, de 0,14%, para 2.300 pontos.

Ontem, as notícias corporativas jogaram o índice para cima. Hoje, a inesperada alta das vendas de moradias usadas impulsionou o rendimento dos títulos do Tesouro, reacendendo preocupações com o juro e pressionando o mercado acionário. A alta de 3,5% no preço do petróleo aumentou a pressão.

Os humores do mercado nos Estados Unidos acabaram revertendo a tendência positiva verificada pela manhã na Bovespa. O Ibovespa encerrou a primeira etapa de negociações desta quinta-feira em baixa de 0,74%, cotado a 37.570 pontos.

O temor da de que o Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) alongue o clico de alta dos juros do país elevou o rendimento tem sido um dos principais detonadores do estresse dos agentes e investidores.

Apesar de já trabalharem com a perspectiva de reajuste de 4,5% para 4,75% para os juros norte-americanos, fica a expectativa sobre as diretrizes do Federal Reserve para o futuro, definidas em carta divulgada após o encontro na próxima semana.

"O Brasil anda a reboque do que acontece no exterior, mas não temos certezas sobre o que ocorre lá. Também carecemos de uma decisão sobre quanto às rumores políticos. O mercado não teme a saída do ministro Antonio Palocci, mas deseja uma definição", diz Giorgi.

As maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira foram Light ON (2,39%), Embratel PN (2,31%), Eletrobras ON (2,04%) e VCP PN (0,38%). As empresas de telefonia lideraram as baixas: Tim ON (5,87%) e PN (5,23%), Brasil Telecom ON (4,49%) e Tele Leste PN (4,01%).

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