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30/03/2006
-
12h07
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O governo dos EUA apresentou uma queixa contra a China na OMC (organização Mundial do Comércio) em uma disputa sobre exportações de autopeças fabricadas por indústrias americanas. A União Européia (UE) também irá se juntar aos americanos no caso.
Na queixa, americanos e europeus alegam que a China impõe tarifas muito altas sobre suas importações de autopeças, o que viola os compromissos assumidos pelo governo chinês quando passou a integrar a organização, em 2001.
"Como um parceiro comercial maduro, a China deve ser considerada responsável por suas ações e deve-se exigir que arque com suas responsabilidades", disse o representante comercial dos EUA, Rob Portman.
A apresentação da queixa dá início a um período de consultas de 90 dias no qual as partes envolvidas negociam para tentar chegar a um acordo. Se não forem bem-sucedidos, os EUA e a UE podem abrir um processo que pode resultar na imposição de tarifas sobre produtos chineses.
Até a abertura desse novo caso, em que americanos e europeus são autores da queixa, os EUA eram o único país a entrar com um processo contra a China na OMC, em 2004. O caso, envolvendo impostos sobre microchips, foi resolvido durante a fase de consultas.
O governo americano vem sofrendo pressões sobre sua relação comercial com a China. O déficit comercial americano com os chineses chegou a US$ 202 bilhões no ano passado --o maior dos EUA já registrado com um outro país.
"Esperamos que aquele país nos trate com justiça", disse ontem o presidente americano, George W. Bush, que deve se encontrar em abril com o presidente chinês, Hu Jintao, em Washington.
Ainda está na agenda de casos a serem discutidos com a China a questão da pirataria e a violação de direitos autorais de itens como DVDs, CDs e programas de computador produzidos nos EUA.
Outra questão é o câmbio da moeda chinesa: as empresas americanas alegam que a China mantém o yuan desvalorizado artificialmente para obter maiores vantagens na competição com produtos americanos nos mercados mundiais.
Com agências internacionais
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EUA e UE fazem queixa contra China na OMC sobre autopeças
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da Folha Online
O governo dos EUA apresentou uma queixa contra a China na OMC (organização Mundial do Comércio) em uma disputa sobre exportações de autopeças fabricadas por indústrias americanas. A União Européia (UE) também irá se juntar aos americanos no caso.
Na queixa, americanos e europeus alegam que a China impõe tarifas muito altas sobre suas importações de autopeças, o que viola os compromissos assumidos pelo governo chinês quando passou a integrar a organização, em 2001.
"Como um parceiro comercial maduro, a China deve ser considerada responsável por suas ações e deve-se exigir que arque com suas responsabilidades", disse o representante comercial dos EUA, Rob Portman.
A apresentação da queixa dá início a um período de consultas de 90 dias no qual as partes envolvidas negociam para tentar chegar a um acordo. Se não forem bem-sucedidos, os EUA e a UE podem abrir um processo que pode resultar na imposição de tarifas sobre produtos chineses.
Até a abertura desse novo caso, em que americanos e europeus são autores da queixa, os EUA eram o único país a entrar com um processo contra a China na OMC, em 2004. O caso, envolvendo impostos sobre microchips, foi resolvido durante a fase de consultas.
O governo americano vem sofrendo pressões sobre sua relação comercial com a China. O déficit comercial americano com os chineses chegou a US$ 202 bilhões no ano passado --o maior dos EUA já registrado com um outro país.
"Esperamos que aquele país nos trate com justiça", disse ontem o presidente americano, George W. Bush, que deve se encontrar em abril com o presidente chinês, Hu Jintao, em Washington.
Ainda está na agenda de casos a serem discutidos com a China a questão da pirataria e a violação de direitos autorais de itens como DVDs, CDs e programas de computador produzidos nos EUA.
Outra questão é o câmbio da moeda chinesa: as empresas americanas alegam que a China mantém o yuan desvalorizado artificialmente para obter maiores vantagens na competição com produtos americanos nos mercados mundiais.
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