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03/04/2006
-
11h42
da Folha Online
Em um dos mais importantes passos dados rumo à solução de sua crise financeira, a General Motors, maior montadora do mundo, anunciou hoje que vendeu o controle de seu braço financeiro, a GMAC, por US$ 7,4 bilhões.
O consórcio de compradores inclui a Cerberus Capital Management, um fundo de investimentos do Citigroup e o Aozora Bank, que ficarão com 51% da GMAC.
No total, o negócio pode render mais US$ 14 bilhões para a GM nos próximos três anos. Além dos US$ 7,4 bilhões em dinheiro, a montadora ainda estima ganhar US$ 2,7 bilhões com remunerações devido à mudança na estrutura de capital da GMAC e também vai manter em carteira ativos da empresa que poderão lhe render outros US$ 4 bilhões no longo prazo.
A estratégia do chefe-executivo, Rick Wagoner, é separar a GMAC da GM porque a montadora enfrenta dificuldades financeiras e precisa cortar custos para retomar a confiança dos mercados. No ano passado, o prejuízo da GM alcançou US$ 10,6 bilhões.
Tanto a venda da unidade e de outros ativos quanto a demissão de empregados e o fechamento de fábricas consistem na estratégia da empresa para reduzir pesadas dívidas e voltar à lucratividade.
Ao deixar de ser controlada pela GM, a financeira poderá voltar a ter um rating (classificação de risco do mercado) acima do chamado "grau de investimento", o que significa juros menores para captar recursos e melhores condições de oferecer taxas mais baixas para compradores de veículos que precisam de financiamento para concluir a aquisição.
A GM, assim como outras montadoras americanas, tem perdido mercado principalmente nos Estados Unidos, onde empresas japonesas como a Toyota e a Nissan não param de avançar.
A Toyota pode até mesmo tomar da GM o posto de maior montadora do mundo em número de unidades vendidas neste ano, segundo estimativas de mercado.
Com agências internacionais
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Em um dos mais importantes passos dados rumo à solução de sua crise financeira, a General Motors, maior montadora do mundo, anunciou hoje que vendeu o controle de seu braço financeiro, a GMAC, por US$ 7,4 bilhões.
O consórcio de compradores inclui a Cerberus Capital Management, um fundo de investimentos do Citigroup e o Aozora Bank, que ficarão com 51% da GMAC.
No total, o negócio pode render mais US$ 14 bilhões para a GM nos próximos três anos. Além dos US$ 7,4 bilhões em dinheiro, a montadora ainda estima ganhar US$ 2,7 bilhões com remunerações devido à mudança na estrutura de capital da GMAC e também vai manter em carteira ativos da empresa que poderão lhe render outros US$ 4 bilhões no longo prazo.
A estratégia do chefe-executivo, Rick Wagoner, é separar a GMAC da GM porque a montadora enfrenta dificuldades financeiras e precisa cortar custos para retomar a confiança dos mercados. No ano passado, o prejuízo da GM alcançou US$ 10,6 bilhões.
Tanto a venda da unidade e de outros ativos quanto a demissão de empregados e o fechamento de fábricas consistem na estratégia da empresa para reduzir pesadas dívidas e voltar à lucratividade.
Ao deixar de ser controlada pela GM, a financeira poderá voltar a ter um rating (classificação de risco do mercado) acima do chamado "grau de investimento", o que significa juros menores para captar recursos e melhores condições de oferecer taxas mais baixas para compradores de veículos que precisam de financiamento para concluir a aquisição.
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