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06/04/2006
-
08h53
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Uma semana depois da nomeação de Guido Mantega para o Ministério da Fazenda e da substituição de dois secretários da pasta, a equipe econômica sofreu novas baixas.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciou hoje mudanças em três diretorias do banco: Normas, Assuntos Internacionais e Estudos Especiais.
Deixam definitivamente a diretoria Sergio Darcy (Normas) e Alexandre Schwartsman (Assuntos Internacionais).
Darcy, que estava no cargo desde 1997, permanece na instituição e irá para a presidência do conselho de administração da Centrus (fundo de pensão dos funcionários do BC). Para o seu lugar irá Alexandre Tombini, atual diretor de Estudos Especiais.
Já Schwartsman, cuja saída era cogitada há cerca de um mês, deixou a diretoria porque tinha interesse em retornar à iniciativa privada, segundo nota do BC.
Ele perdeu espaço no banco depois que a coordenação da emissão de títulos no mercado internacional foi transferida do BC para o Tesouro Nacional, em janeiro do ano passado.
O economista Paulo Vieira da Cunha, que já foi economista-chefe para a América Latina do HSBC e é professor da Columbia University (Nova York), foi indicado para substituí-lo.
Já Mario Mesquista, economista-chefe do ABN-Real, deverá ir para o lugar de Tombini.
Os novos diretores terão que ser sabatinados pelo Senado antes de assumirem os cargos.
As mudanças no BC ocorrem no mesmo momento em que o ministro Guido Mantega (Fazenda) também promove alteração em sua equipe.
Na semana passada, ele anunciou que Carlos Kawwal assumirá o Tesouro Nacional e Bernard Appy será o novo secretário-executivo da Fazenda.
Com isso, ficou vago o cargo de secretário de Política Econômica --antes ocupado por Appy. Além disso, é preciso encontrar um substituto para Marcos Lisboa, que deixou a presidência do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).
Outro que será substituído é José Antônio Gragnani, secretário-adjunto do Tesouro. Ele vai deixar o governo para se dedicar a estudos no MIT (Instituto de Tecnologia Massachusetts).
Todas as mudanças ocorreram após a demissão de Antonio Palocci, que comandava o Ministério da Fazenda desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Uma semana depois da nomeação de Guido Mantega para o Ministério da Fazenda e da substituição de dois secretários da pasta, a equipe econômica sofreu novas baixas.
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, anunciou hoje mudanças em três diretorias do banco: Normas, Assuntos Internacionais e Estudos Especiais.
Deixam definitivamente a diretoria Sergio Darcy (Normas) e Alexandre Schwartsman (Assuntos Internacionais).
Darcy, que estava no cargo desde 1997, permanece na instituição e irá para a presidência do conselho de administração da Centrus (fundo de pensão dos funcionários do BC). Para o seu lugar irá Alexandre Tombini, atual diretor de Estudos Especiais.
Já Schwartsman, cuja saída era cogitada há cerca de um mês, deixou a diretoria porque tinha interesse em retornar à iniciativa privada, segundo nota do BC.
Ele perdeu espaço no banco depois que a coordenação da emissão de títulos no mercado internacional foi transferida do BC para o Tesouro Nacional, em janeiro do ano passado.
O economista Paulo Vieira da Cunha, que já foi economista-chefe para a América Latina do HSBC e é professor da Columbia University (Nova York), foi indicado para substituí-lo.
Já Mario Mesquista, economista-chefe do ABN-Real, deverá ir para o lugar de Tombini.
Os novos diretores terão que ser sabatinados pelo Senado antes de assumirem os cargos.
As mudanças no BC ocorrem no mesmo momento em que o ministro Guido Mantega (Fazenda) também promove alteração em sua equipe.
Na semana passada, ele anunciou que Carlos Kawwal assumirá o Tesouro Nacional e Bernard Appy será o novo secretário-executivo da Fazenda.
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