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07/04/2006 - 08h26

Inflação dos idosos tem alta de 0,82% no primeiro trimestre, diz FGV

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O IPC-3I (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade) registrou inflação de 0,82% no primeiro trimestre deste ano. O resultado é 0,72 ponto percentual inferior ao verificado nos três últimos meses do ano passado, quando os preços haviam subido 1,54%.

Nos últimos 12 meses, o IPC-3i registrou variação de 4,04%.

Segundo a FGV, as maiores contribuições partiram dos grupos Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Habitação, que responderam juntos por mais de 83% do resultado acumulado pelo IPC-3i.

Só nos Transportes, a despesa foi influenciada pelos últimos reajustes dos combustíveis. O álcool combustível, por exemplo, subiu 30,46% neste primeiro trimestre, elevação superior à captada no último trimestre de 2005, quando a variação foi de 15,48%.

A segunda maior influência sobre o IPC-3i foi exercida pelo grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que contribuiu com 27,18% no trimestre. O principal impacto partiu dos planos e seguro saúde, que variaram 2,80%.

Em compensação, o grupo Vestuário foi a única classe de despesa que registrou variação negativa neste primeiro trimestre de 2006: -3,11%.

O IPC-3I foi calculado a partir dos dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar). Os dados foram coletados junto a famílias com pelo menos 50% de pessoas com 60 anos ou mais de idade. As famílias consultadas têm renda entre um e 33 salários mínimos.

André Braz, coordenador do IPC nacional, disse que, apesar da alta, o impacto na terceira idade foi inferior ao registrado nos demais consumidores porque os reajustes das mensalidades escolares, item que pesou na inflação do trimestre, em geral não pesa nesta faixa etária.

As altas dos planos de saúde decorrem dos reajustes de acordo com os contratos. A alta dos medicamentos, autorizada a partir de 31 de março, não influenciou nesse trimestre e seu reflexo deve aparecer na próxima avaliação.

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