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13/04/2006
-
09h12
FABIANO MAISONNAVE
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Lima
O Peru e os Estados Unidos assinaram ontem em Washington um controvertido Tratado de Livre Comércio (TLC), que agora depende da ratificação pelos Congressos dos dois países.
O principal crítico do acordo é o candidato nacionalista Ollanta Humala, que já prometeu revisá-lo caso se eleja presidente e tem defendido referendo sobre o tema. Candidato mais votado no primeiro turno, realizado no último domingo, ele aguarda a definição de seu adversário.
"O senhor Alejandro Toledo está fazendo uso de seus direitos legais, mas não legítimos, de maneira autoritária", disse Humala ontem. "Nós estamos a favor de um tratado comercial com os EUA e diferentes países. Mas esse tratado foi mal negociado."
Humala se refere à fragilidade política de Toledo depois de quase cinco anos no poder. Sem popularidade, seu partido, Peru Possível, não lançou candidato a presidente.
Toledo, que foi a Washington acompanhar a assinatura, defendeu a aprovação do TLC: "Esse é um tema de Estado, e digo com força e autoridade moral. Não sou candidatado e já vou".
Se o Congresso colocar o TLC na pauta em maio, o acordo inflamará a campanha presidencial, que terá o seu segundo turno no final de maio ou início de junho.
A segunda vaga está sendo disputada entre a direitista Lourdes Flores, a favor do TLC, e o ex-presidente Alan García, que tem uma posição ambígua sobre o assunto.
Além do Peru, a Colômbia já concluiu as negociações do TLC, que também depende de ratificação do Congresso. No Equador, as negociações provocaram uma onda de protestos no mês passado, paralisando parte do país.
Os TLCs provocaram a pior crise da história da CAN (Comunidade Andina de Nações), que inclui ainda Bolívia e Venezuela, opostos a negociar com os EUA.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Tratado de Livre Comércio
EUA e Peru assinam acordo de livre comércio
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Enviado especial da Folha de S.Paulo a Lima
O Peru e os Estados Unidos assinaram ontem em Washington um controvertido Tratado de Livre Comércio (TLC), que agora depende da ratificação pelos Congressos dos dois países.
O principal crítico do acordo é o candidato nacionalista Ollanta Humala, que já prometeu revisá-lo caso se eleja presidente e tem defendido referendo sobre o tema. Candidato mais votado no primeiro turno, realizado no último domingo, ele aguarda a definição de seu adversário.
"O senhor Alejandro Toledo está fazendo uso de seus direitos legais, mas não legítimos, de maneira autoritária", disse Humala ontem. "Nós estamos a favor de um tratado comercial com os EUA e diferentes países. Mas esse tratado foi mal negociado."
Humala se refere à fragilidade política de Toledo depois de quase cinco anos no poder. Sem popularidade, seu partido, Peru Possível, não lançou candidato a presidente.
Toledo, que foi a Washington acompanhar a assinatura, defendeu a aprovação do TLC: "Esse é um tema de Estado, e digo com força e autoridade moral. Não sou candidatado e já vou".
Se o Congresso colocar o TLC na pauta em maio, o acordo inflamará a campanha presidencial, que terá o seu segundo turno no final de maio ou início de junho.
A segunda vaga está sendo disputada entre a direitista Lourdes Flores, a favor do TLC, e o ex-presidente Alan García, que tem uma posição ambígua sobre o assunto.
Além do Peru, a Colômbia já concluiu as negociações do TLC, que também depende de ratificação do Congresso. No Equador, as negociações provocaram uma onda de protestos no mês passado, paralisando parte do país.
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