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18/04/2006
-
17h17
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo deixará de pagar US$ 4,5 bilhões em juros com o resgate antecipado da 'dívida velha' --os chamados de 'bradies'-- feito desde o início do ano até hoje e que somam US$ 10,2 bilhões. A 'economia' corresponde ao valor que seria dispendido caso resgatasse esses títulos apenas no vencimento.
'Esse esforço de gerenciamento é feito desde o início do governo e, particularmente, de um ano para cá, quando começou a política de pagamento [antecipado] ao FMI (Fundo Monetário Internacional)', disse Carlos Kawall, secretário do Tesouro Nacional.
Em dezembro do ano passado, o governo pagou antecipado ao organismo internacional US$ 15,5 bilhões. Além disso, também no ano passado, o governo fez o resgate de cerca de US$ 5,6 bilhões de C-Bonds --principal título da 'dívida velha'.
Na semana passada, o governo fez o resgate antecipado de US$ 6,6 bilhões do restante dessa dívida (US$ 6,458 bilhões de principal e US$ 175 milhões de juros), que foram emitidos em 1994 durante a renegociação dos débitos de países emergentes com problemas para honrar seus compromissos, entre eles, o Brasil. Esses títulos venciam até 2024.
Além de ter feito uma 'faxina' no endividamento externo ao recomprar todos os 'bradies', o governo já resgatou neste ano de forma antecipada US$ 3,7 bilhões de títulos da dívida externa que vencem até 2010. Esse programa --somando a dívida velha com os títulos que vencem até 2010-- pode chegar a US$ 20 bilhões até o final do ano.
O diretor de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, disse que esse programa irá continuar. No entanto, o valor que será resgatado de forma antecipada depende, além das condições de mercado, da disposição do portador desses títulos de vendê-los antes da data de vencimento.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "bradies"
Governo economiza US$ 4,5 bi em juros com resgate de "bradies"
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da Folha Online, em Brasília
O governo deixará de pagar US$ 4,5 bilhões em juros com o resgate antecipado da 'dívida velha' --os chamados de 'bradies'-- feito desde o início do ano até hoje e que somam US$ 10,2 bilhões. A 'economia' corresponde ao valor que seria dispendido caso resgatasse esses títulos apenas no vencimento.
'Esse esforço de gerenciamento é feito desde o início do governo e, particularmente, de um ano para cá, quando começou a política de pagamento [antecipado] ao FMI (Fundo Monetário Internacional)', disse Carlos Kawall, secretário do Tesouro Nacional.
Em dezembro do ano passado, o governo pagou antecipado ao organismo internacional US$ 15,5 bilhões. Além disso, também no ano passado, o governo fez o resgate de cerca de US$ 5,6 bilhões de C-Bonds --principal título da 'dívida velha'.
Na semana passada, o governo fez o resgate antecipado de US$ 6,6 bilhões do restante dessa dívida (US$ 6,458 bilhões de principal e US$ 175 milhões de juros), que foram emitidos em 1994 durante a renegociação dos débitos de países emergentes com problemas para honrar seus compromissos, entre eles, o Brasil. Esses títulos venciam até 2024.
Além de ter feito uma 'faxina' no endividamento externo ao recomprar todos os 'bradies', o governo já resgatou neste ano de forma antecipada US$ 3,7 bilhões de títulos da dívida externa que vencem até 2010. Esse programa --somando a dívida velha com os títulos que vencem até 2010-- pode chegar a US$ 20 bilhões até o final do ano.
O diretor de Política Monetária do BC, Rodrigo Azevedo, disse que esse programa irá continuar. No entanto, o valor que será resgatado de forma antecipada depende, além das condições de mercado, da disposição do portador desses títulos de vendê-los antes da data de vencimento.
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