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28/04/2006
-
04h11
da Efe, em La Paz
A Bolívia vai participar do gasoduto do sul, projeto lançado por Brasil, Venezuela e Argentina, somente se for aceita como parceira nos países que importem seu combustível, anunciou nesta sexta-feira o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Andrés Solíz Rada.
A condição é dupla porque, segundo Solíz, a Bolívia tomou a determinação de industrializar o gás em seu próprio território antes de vendê-lo a outros países, para beneficiar a sua população.
Além disso, o ministro boliviano disse que o projeto só pode ser concretizado pelas empresas estatais dos países envolvidos.
Nesta quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Néstor Kirchner. Os três anunciaram o acordo para a construção do gasoduto de 10 mil km.
Os três presidentes decidiram convidar os outros países sul-americanos para participar da iniciativa, dando prioridade à Bolívia.
Solíz confirmou que seu país se "interessa por um gasoduto como o que foi proposto". Ele explicou que o presidente boliviano, Evo Morales, tem defendido que a população seja a maior benficiada pelas riquezas naturais do país.
"Quando o gás sair da Bolívia, nosso interesse será criar sociedades mistas" com as companhias estatais do país de destino, explicou.
A proposta já havia sido apresentada na semana passada ao ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, quando começaram as negociações para aumentar o volume e o preço do gás natural exportados para a Argentina.
Sim ou não
O ministro boliviano ainda acrescentou que as condições são claras e que Brasil, Argentina e Venezuela vão compreender a política boliviana.
"É muito simples: sim ou não. Se não aceitarem, não haverá convênio. Se quiserem, será nas condições da Bolívia, porque é a Bolívia que tem o gás", especificou.
As reservas de gás natural bolivianas chegam a 48,7 trilhões de pés cúbicos, as segundas maiores da América do Sul, atrás apenas da Venezuela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o gasoduto do sul
Bolívia só participa de gasoduto do sul se houver parceria
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A Bolívia vai participar do gasoduto do sul, projeto lançado por Brasil, Venezuela e Argentina, somente se for aceita como parceira nos países que importem seu combustível, anunciou nesta sexta-feira o ministro de Hidrocarbonetos boliviano, Andrés Solíz Rada.
A condição é dupla porque, segundo Solíz, a Bolívia tomou a determinação de industrializar o gás em seu próprio território antes de vendê-lo a outros países, para beneficiar a sua população.
Além disso, o ministro boliviano disse que o projeto só pode ser concretizado pelas empresas estatais dos países envolvidos.
Nesta quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com os líderes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Argentina, Néstor Kirchner. Os três anunciaram o acordo para a construção do gasoduto de 10 mil km.
Os três presidentes decidiram convidar os outros países sul-americanos para participar da iniciativa, dando prioridade à Bolívia.
Solíz confirmou que seu país se "interessa por um gasoduto como o que foi proposto". Ele explicou que o presidente boliviano, Evo Morales, tem defendido que a população seja a maior benficiada pelas riquezas naturais do país.
"Quando o gás sair da Bolívia, nosso interesse será criar sociedades mistas" com as companhias estatais do país de destino, explicou.
A proposta já havia sido apresentada na semana passada ao ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, quando começaram as negociações para aumentar o volume e o preço do gás natural exportados para a Argentina.
Sim ou não
O ministro boliviano ainda acrescentou que as condições são claras e que Brasil, Argentina e Venezuela vão compreender a política boliviana.
"É muito simples: sim ou não. Se não aceitarem, não haverá convênio. Se quiserem, será nas condições da Bolívia, porque é a Bolívia que tem o gás", especificou.
As reservas de gás natural bolivianas chegam a 48,7 trilhões de pés cúbicos, as segundas maiores da América do Sul, atrás apenas da Venezuela.
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