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28/04/2006
-
12h15
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer hoje que o governo federal não vai colocar recursos públicos na Varig, mas admitiu alguma outra forma de ajuda para evitar a falência da companhia aérea.
"Tenho dito publicamente que o governo não vai colocar dinheiro público [na Varig]. O que nós podemos fazer é financiar a salvação da Varig desde que ela cumpra com o seu papel", afirmou o presidente, sem dar detalhes de como poderia ser esse financiamento, durante visita ao feirão de imóveis da Caixa Econômica Federal, em São Paulo.
Lula falou ainda que a crise da Varig não é novidade, pois a empresa enfrenta situação delicada há tempos.
"A Varig, como outras empresas no Brasil, virou uma espécie de paixão nacional. Mas essas coisas não se tratam com o coração, mas com a racionalidade de uma empresa privada que tem problemas e precisa encontrar uma solução de acordo com as leis de mercado", disse.
O presidente afirmou ainda estar de acordo com a posição do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia aérea. "A mim me agrada muito a proposta do juiz", disse.
Ayoub disse que não vê ainda razão para decretar a falência da Varig. "Nós estamos construindo uma solução. Essa falência a ninguém interessa. Se a empresa não é nociva, se não se mostra nociva, não há razão que se justifique falência", afirmou ele ontem, após reunião com o ministro Waldir Pires (Defesa) e Milton Zuanazzi, presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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da Folha Online
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"Tenho dito publicamente que o governo não vai colocar dinheiro público [na Varig]. O que nós podemos fazer é financiar a salvação da Varig desde que ela cumpra com o seu papel", afirmou o presidente, sem dar detalhes de como poderia ser esse financiamento, durante visita ao feirão de imóveis da Caixa Econômica Federal, em São Paulo.
Lula falou ainda que a crise da Varig não é novidade, pois a empresa enfrenta situação delicada há tempos.
"A Varig, como outras empresas no Brasil, virou uma espécie de paixão nacional. Mas essas coisas não se tratam com o coração, mas com a racionalidade de uma empresa privada que tem problemas e precisa encontrar uma solução de acordo com as leis de mercado", disse.
O presidente afirmou ainda estar de acordo com a posição do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia aérea. "A mim me agrada muito a proposta do juiz", disse.
Ayoub disse que não vê ainda razão para decretar a falência da Varig. "Nós estamos construindo uma solução. Essa falência a ninguém interessa. Se a empresa não é nociva, se não se mostra nociva, não há razão que se justifique falência", afirmou ele ontem, após reunião com o ministro Waldir Pires (Defesa) e Milton Zuanazzi, presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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