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01/05/2006
-
22h03
da Efe, em Montevidéu
O Uruguai está se preparando para renunciar à sua condição de membro pleno do Mercosul e passar a ser um parceiro comercial do bloco, anunciou neste domingo o presidente do país, Tabaré Vázquez.
Em uma entrevista ao "Canal 10" de Montevidéu, Vázquez, que está em Washington em visita oficial, disse que o Mercosul "é mais um problema que uma solução para o Uruguai".
O presidente declarou que seu país invocará os artigos 20 e 21 do Tratado de Assunção --sobre a carta de renúncia ao acordo-- para se "tornar um simples associado". Para Vázquez, o modelo que o Uruguai seguirá "é o do Chile, um país moderno e aberto ao mundo".
O presidente disse ainda que o Uruguai terá apenas um acordo de livre comércio com o Mercosul e "nenhum outro compromisso com o bloco"
Vázquez criticou o fato de as relações dentro do bloco, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, serem permanentemente fontes de problemas.
Ele citou como exemplo o "fechamento das pontes" que ligam Argentina e Uruguai por ambientalistas argentinos, que protestam contra a construção de duas fábricas de papel na cidade uruguaia de Frei Bentos, às margens do rio Uruguai. Os bloqueios são "retrocessos no processo de integração", assim como as "negociações dos países grandes (Brasil e Argentina), que excluem o Paraguai e o Uruguai", disse Vásquez.
Segundo declarações de Vázquez ao "Canal 10", em contraste a tudo isso, "um leque de oportunidades representado pelo resto do mundo se abre ao Uruguai".
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Em uma entrevista ao "Canal 10" de Montevidéu, Vázquez, que está em Washington em visita oficial, disse que o Mercosul "é mais um problema que uma solução para o Uruguai".
O presidente declarou que seu país invocará os artigos 20 e 21 do Tratado de Assunção --sobre a carta de renúncia ao acordo-- para se "tornar um simples associado". Para Vázquez, o modelo que o Uruguai seguirá "é o do Chile, um país moderno e aberto ao mundo".
O presidente disse ainda que o Uruguai terá apenas um acordo de livre comércio com o Mercosul e "nenhum outro compromisso com o bloco"
Vázquez criticou o fato de as relações dentro do bloco, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, serem permanentemente fontes de problemas.
Ele citou como exemplo o "fechamento das pontes" que ligam Argentina e Uruguai por ambientalistas argentinos, que protestam contra a construção de duas fábricas de papel na cidade uruguaia de Frei Bentos, às margens do rio Uruguai. Os bloqueios são "retrocessos no processo de integração", assim como as "negociações dos países grandes (Brasil e Argentina), que excluem o Paraguai e o Uruguai", disse Vásquez.
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