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06/05/2006
-
12h02
da Folha Online
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, negou hoje ter participado da nacionalização dos hidrocarbonetos anunciada pela Bolívia na última segunda-feira. "Evo [Morales, presidente boliviano] tomou uma decisão que surpreendeu a todos", afirmou ele, acrescentando que o assunto não foi discutido no encontro que os dois tiveram dias antes com o presidente de Cuba, Fidel Castro.
"Dizem que eu e Fidel demos essa ordem a ele em Havana. Isso é mentira. Estão tentando diminuir a dignidade do presidente da Bolívia", afirmou Chávez. "Evo decidiu retomar, nacionalizar os hidrocarbonetos da Bolívia para o povo boliviano. Isso é algo que deveria ser aplaudido e apoiado."
Reportagens publicadas pela imprensa ao longo da semana diziam que a estatal PDVSA (Petroleos de Venezuela S.A.) estava envolvida na nacionalização dos campos de petróleo e gás da Bolívia.
O presidente da Venezuela afirmou que seis consultores financeiros da PDVSA foram à Bolívia para ajudar a delinear os termos da nacionalização, inclusive recomendando que os impostos sobre a produção nos campos de gás do país subissem de 50% para 82%.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Ali Rodriguez, havia dito ontem que "o nível de liberdade de expressão que existe na Venezuela permite que se fale qualquer estupidez". Ele chamou as suspeitas de "rudes e desrespeitosas", lembrando que Morales já tinha anunciado as medidas durante sua campanha eleitoral, no ano passado.
Pouco antes da nacionalização, a PDVSA prestou consultoria técnica e forneceu recursos para ajudar a Bolívia a explorar suas reservas de gás natural e petróleo.
Especial
Confira a cobertura completa da nacionalização do gás
Chávez nega participação na nacionalização do gás na Bolívia
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, negou hoje ter participado da nacionalização dos hidrocarbonetos anunciada pela Bolívia na última segunda-feira. "Evo [Morales, presidente boliviano] tomou uma decisão que surpreendeu a todos", afirmou ele, acrescentando que o assunto não foi discutido no encontro que os dois tiveram dias antes com o presidente de Cuba, Fidel Castro.
"Dizem que eu e Fidel demos essa ordem a ele em Havana. Isso é mentira. Estão tentando diminuir a dignidade do presidente da Bolívia", afirmou Chávez. "Evo decidiu retomar, nacionalizar os hidrocarbonetos da Bolívia para o povo boliviano. Isso é algo que deveria ser aplaudido e apoiado."
Reportagens publicadas pela imprensa ao longo da semana diziam que a estatal PDVSA (Petroleos de Venezuela S.A.) estava envolvida na nacionalização dos campos de petróleo e gás da Bolívia.
O presidente da Venezuela afirmou que seis consultores financeiros da PDVSA foram à Bolívia para ajudar a delinear os termos da nacionalização, inclusive recomendando que os impostos sobre a produção nos campos de gás do país subissem de 50% para 82%.
O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Ali Rodriguez, havia dito ontem que "o nível de liberdade de expressão que existe na Venezuela permite que se fale qualquer estupidez". Ele chamou as suspeitas de "rudes e desrespeitosas", lembrando que Morales já tinha anunciado as medidas durante sua campanha eleitoral, no ano passado.
Pouco antes da nacionalização, a PDVSA prestou consultoria técnica e forneceu recursos para ajudar a Bolívia a explorar suas reservas de gás natural e petróleo.
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