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09/05/2006
-
17h54
da Folha Online
O Congresso americano estuda modos de atenuar as restrições à atividade de empresas petrolíferas em boa parte da costa norte-americana devido à iniciativa do governo de Cuba de permitir que grupos estrangeiros do setor, entre eles chineses e indianos, explorem petróleo ao norte da costa cubana, segundo reportagem do diário americano "The New York Times".
"Com necessidades modestas de energia e sem capacidade própria para explorar, Cuba negociou acordos com a China e outros países para extrair recursos para extrair recursos para si e para Cuba", diz a reportagem.
A reportagem lembra o tratado assinado em 1977 pelos dois países, que dividia o estreito da Flórida (que separa os EUA de Cuba) e que incluía o acesso de cada um às reservas de petróleo e gás natural sob o mar. O presidente norte-americano, George W. Bush, renovou em dezembro do ano passado o tratado por mais dois anos.
O Congresso americano aprovou, desde o início dos anos 80, medidas que proíbem a prospecção de petróleo dentro dos limites de 200 milhas das águas territoriais dos EUA --no seu lado da linha divisória.
No Congresso, alguns representantes dizem que é tempo de eliminar as restrições, principalmente com a perspectiva de ter China e Índia explorando petróleo tão perto da costa. "A China vermelha não deveria ser deixada para explorar petróleo tão perto de nossa costa sem a competição de empresas americanas", disse o senador republicano Larry Craig, segundo o diário.
Cuba dividiu a região do seu lado da linha em 59 áreas. Até o fim de fevereiro, já havia negociado com empresas da China, da Índia, da espanha e do Canadá os direitos de exploração de 16 delas, informou o presidente da Associação Comercial Cuba-EUA, Kirby Jones, ao NYT.
Segundo ele, funcionários do governo cubano convidaram representantes de empresas americanas para participar da licitação. O porta-voz a associação, Dan Whiting, disse que as empresas tentariam obter uma maneira de se encaixarem nas exceções às restrições do embargo com Cuba, tal como no caso de empresas que produzem alimentos e medicamentos.
O Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS, na sigla em inglês) estima que a região tenha uma reserva natural equivalente a 4,6 bilhões de barris de petróleo. A pesquisa não especifica, segundo o NYT, quanto desta reserva está no lado cubano da linha divisória que passa pelo estreito da Flórida. O Departamento do Interior, no entanto, avalia que as reservas podem chegar ao equivalente a 115 bilhões de barris.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as reservas de petróleo dos EUA
Empresas da China e da Índia vão explorar petróleo em Cuba, diz "NYT"
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O Congresso americano estuda modos de atenuar as restrições à atividade de empresas petrolíferas em boa parte da costa norte-americana devido à iniciativa do governo de Cuba de permitir que grupos estrangeiros do setor, entre eles chineses e indianos, explorem petróleo ao norte da costa cubana, segundo reportagem do diário americano "The New York Times".
"Com necessidades modestas de energia e sem capacidade própria para explorar, Cuba negociou acordos com a China e outros países para extrair recursos para extrair recursos para si e para Cuba", diz a reportagem.
A reportagem lembra o tratado assinado em 1977 pelos dois países, que dividia o estreito da Flórida (que separa os EUA de Cuba) e que incluía o acesso de cada um às reservas de petróleo e gás natural sob o mar. O presidente norte-americano, George W. Bush, renovou em dezembro do ano passado o tratado por mais dois anos.
O Congresso americano aprovou, desde o início dos anos 80, medidas que proíbem a prospecção de petróleo dentro dos limites de 200 milhas das águas territoriais dos EUA --no seu lado da linha divisória.
No Congresso, alguns representantes dizem que é tempo de eliminar as restrições, principalmente com a perspectiva de ter China e Índia explorando petróleo tão perto da costa. "A China vermelha não deveria ser deixada para explorar petróleo tão perto de nossa costa sem a competição de empresas americanas", disse o senador republicano Larry Craig, segundo o diário.
Cuba dividiu a região do seu lado da linha em 59 áreas. Até o fim de fevereiro, já havia negociado com empresas da China, da Índia, da espanha e do Canadá os direitos de exploração de 16 delas, informou o presidente da Associação Comercial Cuba-EUA, Kirby Jones, ao NYT.
Segundo ele, funcionários do governo cubano convidaram representantes de empresas americanas para participar da licitação. O porta-voz a associação, Dan Whiting, disse que as empresas tentariam obter uma maneira de se encaixarem nas exceções às restrições do embargo com Cuba, tal como no caso de empresas que produzem alimentos e medicamentos.
O Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS, na sigla em inglês) estima que a região tenha uma reserva natural equivalente a 4,6 bilhões de barris de petróleo. A pesquisa não especifica, segundo o NYT, quanto desta reserva está no lado cubano da linha divisória que passa pelo estreito da Flórida. O Departamento do Interior, no entanto, avalia que as reservas podem chegar ao equivalente a 115 bilhões de barris.
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