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11/05/2006 - 17h31

Vale descarta prejuízos com decisão boliviana sobre gás

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IVONE PORTES
da Folha Online, no Rio

A nacionalização da exploração de petróleo e gás na Bolívia não causa impacto sobre os negócios da Companhia Vale do Rio Doce, segundo o diretor-executivo da mineradora, Tito Martins.

"O impacto para os nossos negócios na questão do gás é praticamente nulo porque o gás que nós usamos hoje vem fundamentalmente da bacia de Campos [no litoral norte do Rio de Janeiro]. O gás utilizado hoje no Espirito Santo pelas nossas usinas não vem da Bolívia", disse.

Ele afirmou ainda que a Vale não tem investimentos diretos na Bolívia.

"A empresa, tradicionalmente, é muito conservadora. Estamos sempre muito atentos à questão dos investimentos em cada país e principalmente nas questões regulatórias."

Ele acrescentou ainda que não há "nenhuma razão para acreditar que a indústria siderúrgica brasileira vá sofrer" com a decisão da Bolívia. "Até por uma questão geográfica, de localização, da matriz energética da indústria siderúrgica brasileira."

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou no dia 1º de maio a nacionalização da exploração de petróleo e gás, e ordenou a ocupação dos campos de produção das empresas estrangeiras no país, entre elas a estatal brasileira Petrobras.

Além da Petrobras, operam na Bolívia as petrolíferas Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido), Total (França), Dong Wong (Coréia) e Canadian Energy.

Especial
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