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12/05/2006 - 20h22

Lucro da Petrobras cresce 33% e atinge R$ 6,7 bi no 1º trimestre

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IVONE PORTES
da Folha Online, no Rio

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 6,7 bilhões nos primeiros três meses deste ano, resultado 33% superior ao do mesmo trimestre de 2005.

O aumento da produção de petróleo e o avanço do preço do produto no mercado internacional são alguns dos fatores que contribuíram com o desempenho da companhia no trimestre.

Em relação ao quarto trimestre de 2005, quando alcançou o recorde de R$ 8,142 bilhões, o lucro do primeiro trimestre de 2006 aponta uma queda de 18%.

O Brasil comemorou no final de abril a auto-suficiência de petróleo, com a inauguração da plataforma P-50, na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

Embora a plataforma deva atingir sua capacidade total de produção --de 180 mil barris por dia-- somente no final do ano, o país já pode ser considerado auto-suficiente.

Na média, o país produzirá 1,9 milhão de barris por dia em 2006, mais do que o consumo de 1,85 milhão de barris por dia.

A performance operacional da empresa proporcionou Ebitda (geração de caixa) de R$ 14,1 bilhões no período, representando um aumento de 35% em relação a igual período do ano anterior. Isso possibilitou investimentos de R$ 5,9 bilhões e redução na alavancagem financeira da companhia.

As vendas líquidas da estatal totalizaram R$ 35,9 bilhões, crescimento de R$ 6 bilhões sobre o mesmo trimestre de 2005. Esse resultado foi favorecido pelo aumento de 14% na produção de petróleo e LGN (líquido de gás natural) e pelo aumento de 14% no preço médio de realização dos derivados básicos.

O saldo comercial externo da Petrobras em petróleo e derivados foi superavitário em 58 mil barris por dia. No trimestre foram exportados 517 mil barris por dia e importados 459 mil barris por dia de petróleo e derivados.

Produção

O volume de petróleo e LGN produzido pela Petrobras no Brasil e no exterior atingiu a média diária de 1,909 milhão de barris, um aumento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado..

Este crescimento foi impulsionado pela entrada em operação das plataformas P-43 (Barracuda), na segunda quinzena de dezembro de 2004, e pela P-48 (Caratinga), em 28 de fevereiro de 2005.

Já a produção internacional de petróleo e LGN foi 6% menor em relação ao primeiro trimestre de 2005, em razão da queda natural na produção em Angola e à interrupção provisória da produção nos principais campos nos Estados Unidos, após a passagem dos furacões Rita e Katrina.

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