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13/05/2006 - 08h36

EUA querem ampliar facilidades a turistas

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SILVIO CIOFFI
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Orlando (EUA)

O presidente norte-americano, George W.Bush, estava em Orlando (Flórida) mas não deu as caras. Em sua 38ª edição, o Pow Wow, maior evento da indústria do turismo dos Estados Unidos, não poupou críticas às dificuldades para a obtenção de vistos de turista e sugeriu que a recepção aos estrangeiros nos aeroportos seja mais amigável. Apesar dos entraves, visitantes internacionais gastam US$ 93 bilhões anualmente nos Estados Unidos.

Hoje em oitavo lugar no ranking dos países que mais exportam turistas para os EUA, o Brasil deve terminar 2006 em sexto, enviando mais de 600 mil pessoas.

Essa estatística exclui México e Canadá, países que fazem fronteira com os EUA, e foi divulgada durante o Pow Wow, que terminou na quarta-feira, reunindo representantes de 74 países.

"Começamos a fazer as projeções para 2006 com o dólar cotado a R$ 2,20 e estimávamos para este ano um crescimento de 16% no número de turistas brasileiros que vêm aos EUA. Mas, só em janeiro, houve crescimento de 29% no número de viajantes brasileiros", afirmou Luiz de Moura Jr., 43, diretor, no Brasil, da Travel Industry Association of America (TIA), entidade organizadora do Pow Wow, lembrando que a moeda norte-americana está ainda mais desvalorizada ante o real --e cotada agora a cerca de R$ 2,05.

No discurso de abertura do evento, Roger Dow, presidente da TIA, exortou o governo norte-americano a tomar atitudes para atender à demanda crescente de visitantes que se destinam aos Estados Unidos. Revelou ainda que, pela primeira vez desde o 11 de Setembro de 2001, o número de turistas deve ser recorde. "Sim, precisamos ter fronteiras seguras, mas não podemos deixar de ser um país que dá boas-vindas aos visitantes", disse Dow.

Em 2005, um total de 49,4 milhões de turistas foram aos EUA. Excluindo México e Canadá, que, juntos, enviaram 27,7 milhões de pessoas aos Estados Unidos, houve cerca de 21,6 milhões de visitantes estrangeiros.
No ano passado (ver tabela acima), o Reino Unido esteve no topo da lista, seguido por Japão, Alemanha, Franca, Coréia do Sul, Austrália, Itália e Brasil. Em 2006, de acordo com as projeções da TIA, o Brasil deve crescer 27% e ultrapassar a Austrália e a Itália.

Conferindo as novidades

Em sua 38ª edição, o Pow Wow reuniu em Orlando mais de 5.000 profissionais do setor de turismo, com 1.350 estandes onde 3.500 pessoas ("suppliers") mostraram, em 47 mil encontros pré-agendados, as novidades da indústria de viagens dos Estados Unidos, incluindo aí órgãos de fomento turístico ("conventions & visitors bureaus"), companhias aéreas e de navegação, grupos hoteleiros, parques temáticos, locadoras de automóveis e centros de compras, entre outros.

De todo o mundo, 1.150 operadores de viagens ("buyers") vieram conferir as novidades, realizando, na feira, negócios diretos da ordem de US$ 3,1 bilhões.

Orlando investiu US$ 5 milhões para organizar o Pow Wow e estima que, em gastos, os participantes do evento devem deixar na cidade o dobro --US$ 10 milhões.

Silvio Cioffi viajou aos EUA a convite da American Airlines e da Travel Industry Association of America (TIA)

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