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15/05/2006
-
19h40
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A montadora General Motors anunciou nesta segunda-feira um "plano de otimização" que inclui redução de 960 postos na unidade de São José dos Campos (SP) até julho, transferência de linha de montagem, redução nas exportações, criação de 970 postos em Gravataí (970) e de outros 300 em São Caetano do Sul (ABC). O sindicato da categoria rejeitou a proposta.
De acordo com a empresa, o objetivo é reforçar a competitividade da empresa no país e promover uma adaptação "à realidade de uma forte e prolongada valorização do real".
O plano, de acordo com a GM, tem quatro pontos. Reduzir os volumes para exportação, já que os pedidos caíram com a valorização do real, aumentar a participação no mercado interno, incluindo carros pequenos, tornar as operações mais competitivas e utilizar em maior escala seu centro de design e engenharia, na unidade de São Caetano.
Para atingir os quatro pontos, a empresa decidiu transferir um turno do Corsa para a S10, em São José, onde também será montado o Meriva, a partir do final de julho.
Com a desativação de um turno do Corsa e de outro de embalagens, até o final de julho, 960 empregados da unidade em São José serão demitidos.
No entanto, a empresa disse o lançamento de um novo modelo, no início de 2007, aumentará a produção em Gravataí ao longo de 2006 e permitirá a contratação de 970 empregados.
A GM também informou que, ainda em 2006, contrata 300 empregados para seu centro de design. Ao final das etapas, a GM disse que contará com 21 mil trabalhadores no país. No mundo, são 327 mil funcionários.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos Luiz Carlos Prates, o Mancha, disse que a queda do dólar é "um argumento da empresa para demitir" e que não concorda com a redução de postos em São José. "O Sindicato não vai aceitar demissão e vai começar a mobilização na fábrica para garantir o emprego".
Para esta terça-feira estão marcadas duas assembléias com os trabalhadores para discutir o assunto.
Outra montadora que anunciou redução nas exportações e de pessoal foi a Volkswagen. A montadora alemã, no entanto, não garante ampliação de quadro em outras unidades, mas corte e reestruturação nos próximos dois anos. A valorização do real frente ao dólar foi um dos fatores apontados pela empresa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a GM
GM vai demitir 960 em São José dos Campos
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da Folha Online
A montadora General Motors anunciou nesta segunda-feira um "plano de otimização" que inclui redução de 960 postos na unidade de São José dos Campos (SP) até julho, transferência de linha de montagem, redução nas exportações, criação de 970 postos em Gravataí (970) e de outros 300 em São Caetano do Sul (ABC). O sindicato da categoria rejeitou a proposta.
De acordo com a empresa, o objetivo é reforçar a competitividade da empresa no país e promover uma adaptação "à realidade de uma forte e prolongada valorização do real".
O plano, de acordo com a GM, tem quatro pontos. Reduzir os volumes para exportação, já que os pedidos caíram com a valorização do real, aumentar a participação no mercado interno, incluindo carros pequenos, tornar as operações mais competitivas e utilizar em maior escala seu centro de design e engenharia, na unidade de São Caetano.
Para atingir os quatro pontos, a empresa decidiu transferir um turno do Corsa para a S10, em São José, onde também será montado o Meriva, a partir do final de julho.
Com a desativação de um turno do Corsa e de outro de embalagens, até o final de julho, 960 empregados da unidade em São José serão demitidos.
No entanto, a empresa disse o lançamento de um novo modelo, no início de 2007, aumentará a produção em Gravataí ao longo de 2006 e permitirá a contratação de 970 empregados.
A GM também informou que, ainda em 2006, contrata 300 empregados para seu centro de design. Ao final das etapas, a GM disse que contará com 21 mil trabalhadores no país. No mundo, são 327 mil funcionários.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos Luiz Carlos Prates, o Mancha, disse que a queda do dólar é "um argumento da empresa para demitir" e que não concorda com a redução de postos em São José. "O Sindicato não vai aceitar demissão e vai começar a mobilização na fábrica para garantir o emprego".
Para esta terça-feira estão marcadas duas assembléias com os trabalhadores para discutir o assunto.
Outra montadora que anunciou redução nas exportações e de pessoal foi a Volkswagen. A montadora alemã, no entanto, não garante ampliação de quadro em outras unidades, mas corte e reestruturação nos próximos dois anos. A valorização do real frente ao dólar foi um dos fatores apontados pela empresa.
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