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18/05/2006 - 09h16

Cobertura mais cara do Brasil custa R$ 18 mi e tem 17 vagas de carros

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ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo

O apartamento mais caro do país, localizado no empreendimento Parque Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo, é vendido hoje por R$ 18 milhões, mede 1.700 m2 e fica na cobertura de um edifício de 25 andares. Lá, o metro quadrado sai por mais de R$ 10,5 mil. Até então, o recorde pertencia a um prédio no bairro de Higienópolis (zona oeste de SP), com R$ 8.354 o metro quadrado.

Com 17 vagas de garagem, área de lazer com piscina, pé-direito com cinco metros e aquecimento para o piso de mármore do banheiro, essa cobertura deve ser ocupada em dezembro de 2007 pelo novo morador.

O projeto conta com nove torres residenciais e os edifícios estarão dentro de uma área onde também ficará o Shopping Cidade Jardim, localizada em frente à marginal Pinheiros. Nas quatro torres que fazem parte da primeira fase de lançamento, há 150 apartamentos à venda. Cem unidades já foram comercializadas até agora por preços a partir de R$ 2 milhões.

O lançamento do projeto acontece num momento de aquecimento do setor imobiliário de alto padrão no país. Cruzamento de dados de outras empresas do setor, como Cyrela e Gafisa, com balanço geral do setor mostra que as vendas desse segmento crescem a uma velocidade maior.

A Folha apurou que pelo menos um dos apartamentos de cobertura do projeto Cidade Jardim já foi vendido --na torre do edifício Jaboticabeiras, com 1.400 m2. O menor apartamento tem 235 m2. Por motivos de segurança, a empresa não revela o nome dos compradores.

Em todo o empreendimento, que conta com o shopping, as nove torres de apartamentos e um spa, será gasto R$ 1,5 bilhão --a maior parte dos recursos vem da empresa JHSF.

O alto luxo

Dados das principais incorporadoras de prédios de alto padrão do país mostram grande aumento nas vendas. As vendas da Gafisa de janeiro a março subiram 85% --somaram R$ 152,3 milhões.

Na Cyrela Brazil Realty, a receita líquida cresceu 35,8% no primeiro trimestre de 2006.

A título de comparação, o mercado de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo --para alto, médio e baixo padrão-- registrou um crescimento bem menor. A alta foi de 4,8% nos três primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, informa o Secovi (Sindicato da Habitação).

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