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18/05/2006
-
17h50
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A Volkswagen disse nesta quinta-feira que as 28 demissões ocorridas na unidade de São José dos Pinhais (PR) faz parte de um "ajuste natural" daquela fábrica e que não têm relação com o plano de reestruturação previsto para os próximos três anos.
As demissões ocorreram nesta semana e, em protesto, os metalúrgicos pararam por duas vezes ao longo desta quinta, por duas horas em cada manifestação.
A Volks disse que as demissões pontuais em São José dos Pinhais vêm ocorrendo todos os meses desde janeiro e que cem funcionários já foram desligados.
Segundo a montadora alemã, são ajustes necessários de acordo com o mix de produtos e os índices de produção e que o número de cortes com a reestruturação será negociado com os sindicatos.
Amanhã o sindicato pode anunciar o calendário de "paralisações de advertência" que pretende fazer ao longo da semana que vem. O objetivo é paralisar as cinco fábricas, uma de cada vez, por um dia.
No total, o programa de reestruturação da montadora deve levar ao corte de cerca de 5.700 de seus 22 mil funcionários, segundo os sindicatos.
O argumento é a queda nas exportações, que obrigam cortes na produção de veículos. A Volks espera redução de 40% nas exportações até 2008.
Outra montadora que está enfrentando paralisações dos funcionários após anuncio de cortes é a General Motors. A empresa disse que vai cortar, até julho, 960 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP) e que, um novo automóvel, permitirá a contratação de 970 metalúrgicos na unidade de Gravataí (RS).
O sindicato não aceita a proposta e alega que o piso salarial no sul é de um terço de São Paulo. A empresa também pretende ampliar em 300 o número de funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (ABC).
Os funcionários da GM já fizeram paralisações parciais por duas vezes nesta semana e planejam novos protesto em conjunto com os metalúrgicos da Volks.
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Volks tem primeira fábrica paralisada após anúncio de demissões
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Leia o que já foi publicado sobre demissões na Volkswagen
Volks diz que demissões no Paraná não estão no plano de reestruturação
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da Folha Online
A Volkswagen disse nesta quinta-feira que as 28 demissões ocorridas na unidade de São José dos Pinhais (PR) faz parte de um "ajuste natural" daquela fábrica e que não têm relação com o plano de reestruturação previsto para os próximos três anos.
As demissões ocorreram nesta semana e, em protesto, os metalúrgicos pararam por duas vezes ao longo desta quinta, por duas horas em cada manifestação.
A Volks disse que as demissões pontuais em São José dos Pinhais vêm ocorrendo todos os meses desde janeiro e que cem funcionários já foram desligados.
Segundo a montadora alemã, são ajustes necessários de acordo com o mix de produtos e os índices de produção e que o número de cortes com a reestruturação será negociado com os sindicatos.
Amanhã o sindicato pode anunciar o calendário de "paralisações de advertência" que pretende fazer ao longo da semana que vem. O objetivo é paralisar as cinco fábricas, uma de cada vez, por um dia.
No total, o programa de reestruturação da montadora deve levar ao corte de cerca de 5.700 de seus 22 mil funcionários, segundo os sindicatos.
O argumento é a queda nas exportações, que obrigam cortes na produção de veículos. A Volks espera redução de 40% nas exportações até 2008.
Outra montadora que está enfrentando paralisações dos funcionários após anuncio de cortes é a General Motors. A empresa disse que vai cortar, até julho, 960 funcionários da fábrica de São José dos Campos (SP) e que, um novo automóvel, permitirá a contratação de 970 metalúrgicos na unidade de Gravataí (RS).
O sindicato não aceita a proposta e alega que o piso salarial no sul é de um terço de São Paulo. A empresa também pretende ampliar em 300 o número de funcionários da fábrica de São Caetano do Sul (ABC).
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