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19/05/2006
-
16h37
IVONE PORTES
da Folha Online, no Rio
A alta do risco-país brasileiro nos últimos dias é "pontual" na avaliação do presidente do Banco Central, Henrique Meireles.
O risco Brasil está hoje em torno dos 262 pontos, um aumento acumulado de 44 pontos ou de 20% desde a quarta-feira da semana passada.
Esse movimento de alta no indicador tem sido ditado basicamente pelo cenário externo. Os investidores temem que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) aumente novamente a taxa de juros dos EUA na sua próxima reunião, em 29 de junho.
Na semana passada, o juro norte-americano subiu 0,25 ponto percentual, para 5% ao ano, e a autoridade monetária dos EUA afirmou que poderia haver novas altas dependendo do comportamento dos indicadores econômicos.
O presidente do BC, entretanto, afirmou hoje que a "tendência do risco brasileiro é de queda" e que o fluxo de investimentos no Brasil continuará crescendo.
Em evento promovido pelo Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) no Rio de Janeiro, Meirelles disse ainda que conforme aumentam as apostas de que a inflação está convergindo para o centro da meta os "prêmios de risco" caem.
"O custo da desinflação cai e aí as possibilidades de crescimento maior e sustentável de economia aumentam."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o risco-país
Para presidente do BC, alta do risco-país é "pontual"
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da Folha Online, no Rio
A alta do risco-país brasileiro nos últimos dias é "pontual" na avaliação do presidente do Banco Central, Henrique Meireles.
O risco Brasil está hoje em torno dos 262 pontos, um aumento acumulado de 44 pontos ou de 20% desde a quarta-feira da semana passada.
Esse movimento de alta no indicador tem sido ditado basicamente pelo cenário externo. Os investidores temem que o Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) aumente novamente a taxa de juros dos EUA na sua próxima reunião, em 29 de junho.
Na semana passada, o juro norte-americano subiu 0,25 ponto percentual, para 5% ao ano, e a autoridade monetária dos EUA afirmou que poderia haver novas altas dependendo do comportamento dos indicadores econômicos.
O presidente do BC, entretanto, afirmou hoje que a "tendência do risco brasileiro é de queda" e que o fluxo de investimentos no Brasil continuará crescendo.
Em evento promovido pelo Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) no Rio de Janeiro, Meirelles disse ainda que conforme aumentam as apostas de que a inflação está convergindo para o centro da meta os "prêmios de risco" caem.
"O custo da desinflação cai e aí as possibilidades de crescimento maior e sustentável de economia aumentam."
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