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29/05/2006
-
12h48
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O Banco Santos ainda tem um rombo de R$ 2,585 bilhões nas suas contas, de acordo com as demonstrações financeiras apresentadas ao Banco Central em setembro de 2005 --as mais recentes disponíveis. Esse é o valor que o banco ainda ficaria devendo, mesmo que conseguisse vender imediatamente todos os seus bens.
Isso indica que os credores do banco dificilmente conseguirão receber todo o dinheiro a que têm direito. O valor final desse prejuízo, porém, só será conhecido depois de encerrado o processo de liquidação, que não deve acabar tão cedo --existem casos de liquidações que já se arrastam há mais de dez anos.
Em setembro de 2005, as dívidas do Banco Santos somavam R$ 7,324 bilhões, valor que inclui R$ 1,581 bilhão em aplicações em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) realizadas, principalmente, por empresas, fundos de investimento e fundos de pensão. Os administradores da massa falida tentam, desde então, vender os bens e cobrar as contas que o Banco Santos tem a receber para, assim, pagar parte dessas dívidas.
A intervenção no Banco Santos foi decretada em 12 de novembro de 2004, depois de se verificar que a instituição controlada por Edemar Cid Ferreira não cumpria normas básicas do BC, como o recolhimento compulsório --parcela dos depósitos dos clientes que as instituições financeiras são obrigadas a recolher no BC.
Além dos clientes, foi atingido quem mantinha aplicações nos fundos de investimento administrados pelo banco. Isso porque, em muitos casos, esses fundos direcionavam parte dos recursos para papéis emitidos pelo próprio Banco Santos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Edemar Cid Ferreira
Banco Santos tem rombo de R$ 2,6 bilhões
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O Banco Santos ainda tem um rombo de R$ 2,585 bilhões nas suas contas, de acordo com as demonstrações financeiras apresentadas ao Banco Central em setembro de 2005 --as mais recentes disponíveis. Esse é o valor que o banco ainda ficaria devendo, mesmo que conseguisse vender imediatamente todos os seus bens.
Isso indica que os credores do banco dificilmente conseguirão receber todo o dinheiro a que têm direito. O valor final desse prejuízo, porém, só será conhecido depois de encerrado o processo de liquidação, que não deve acabar tão cedo --existem casos de liquidações que já se arrastam há mais de dez anos.
Em setembro de 2005, as dívidas do Banco Santos somavam R$ 7,324 bilhões, valor que inclui R$ 1,581 bilhão em aplicações em CDBs (Certificados de Depósito Bancário) realizadas, principalmente, por empresas, fundos de investimento e fundos de pensão. Os administradores da massa falida tentam, desde então, vender os bens e cobrar as contas que o Banco Santos tem a receber para, assim, pagar parte dessas dívidas.
A intervenção no Banco Santos foi decretada em 12 de novembro de 2004, depois de se verificar que a instituição controlada por Edemar Cid Ferreira não cumpria normas básicas do BC, como o recolhimento compulsório --parcela dos depósitos dos clientes que as instituições financeiras são obrigadas a recolher no BC.
Além dos clientes, foi atingido quem mantinha aplicações nos fundos de investimento administrados pelo banco. Isso porque, em muitos casos, esses fundos direcionavam parte dos recursos para papéis emitidos pelo próprio Banco Santos.
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