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05/06/2006
-
14h48
da Folha Online
O governo da Bolívia criticou hoje a Argentina por exportar parte do gás importado da própria Bolívia para o Chile.
A Bolívia e o Chile suspenderam relações diplomáticas em 1978. Um acordo entre os dois países dependeria, entre outras coisas, de que a Bolívia ganhasse de volta a saída para o Oceano Pacífico perdida no final do século 19.
A Bolívia não vende gás, uma de suas maiores riquezas naturais, para o Chile, mas o presidente argentino, Néstor Kirchner, admitiu recentemente que parte do gás comprado da Bolívia é enviado ao país considerado inimigo.
Para o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, "no momento em que Kirchner declarou que o gás é para o Chile, as dificuldades começaram".
Assim como o Brasil, a Argentina negocia novas regras para a importação do gás boliviano devido à decisão do presidente Evo Morales de nacionalizar as reservas dos hidrocarbonetos, anunciada em 1º de maio.
Segundo Soliz Rada, as negociações com a Argentina deveriam ter sido concluídas há duas semanas, mas foram interrompidas indefinidamente.
A Bolívia vende cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás para a Argentina por dia.
Com agências internacionais
Especial
Leia a cobertura completa sobre a nacionalização na Bolívia
Bolívia critica Argentina por vender gás importado ao Chile
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O governo da Bolívia criticou hoje a Argentina por exportar parte do gás importado da própria Bolívia para o Chile.
A Bolívia e o Chile suspenderam relações diplomáticas em 1978. Um acordo entre os dois países dependeria, entre outras coisas, de que a Bolívia ganhasse de volta a saída para o Oceano Pacífico perdida no final do século 19.
A Bolívia não vende gás, uma de suas maiores riquezas naturais, para o Chile, mas o presidente argentino, Néstor Kirchner, admitiu recentemente que parte do gás comprado da Bolívia é enviado ao país considerado inimigo.
Para o ministro dos Hidrocarbonetos da Bolívia, Andrés Soliz Rada, "no momento em que Kirchner declarou que o gás é para o Chile, as dificuldades começaram".
Assim como o Brasil, a Argentina negocia novas regras para a importação do gás boliviano devido à decisão do presidente Evo Morales de nacionalizar as reservas dos hidrocarbonetos, anunciada em 1º de maio.
Segundo Soliz Rada, as negociações com a Argentina deveriam ter sido concluídas há duas semanas, mas foram interrompidas indefinidamente.
A Bolívia vende cerca de 5,5 milhões de metros cúbicos de gás para a Argentina por dia.
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