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06/06/2006
-
09h46
ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, defendeu ontem o adiamento da escolha da tecnologia de televisão digital para depois das eleições, para evitar que influencie na decisão do governo.
"A questão eleitoral é crítica em relação às comunicações. Os interesses envolvidos, tanto dos proprietários como da sociedade, são tão grandes que a comunicação num ano eleitoral pode ter papel pressionador sobre as formas de ver, sobre as formas de analisar e de decidir."
Gil participou de debate na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), ao qual não compareceu o representante da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão), Evandro Guimarães, vice-presidente de relações institucionais da Globo, conforme anunciado.
Sem a presença dos radiodifusores, defensores do padrão japonês, Gil expôs com tranqüilidade suas posições divergentes. Disse que os sistemas de televisão digital que estão em debate --japonês (ISDB), europeu (DVB) e norte-americano (ATSC)-- têm pouca diferença do ponto de vista tecnológico, e defendeu a realização de um grande debate público sobre aspectos que não estão em evidência, como o uso de parte do espectro de radiofreqüência para a transmissão de canais universitários, canais comunitários e outros de interesse público.
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Gil defende decisão sobre a TV digital só após as eleições
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da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
O ministro da Cultura, Gilberto Gil, defendeu ontem o adiamento da escolha da tecnologia de televisão digital para depois das eleições, para evitar que influencie na decisão do governo.
"A questão eleitoral é crítica em relação às comunicações. Os interesses envolvidos, tanto dos proprietários como da sociedade, são tão grandes que a comunicação num ano eleitoral pode ter papel pressionador sobre as formas de ver, sobre as formas de analisar e de decidir."
Gil participou de debate na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), ao qual não compareceu o representante da Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão), Evandro Guimarães, vice-presidente de relações institucionais da Globo, conforme anunciado.
Sem a presença dos radiodifusores, defensores do padrão japonês, Gil expôs com tranqüilidade suas posições divergentes. Disse que os sistemas de televisão digital que estão em debate --japonês (ISDB), europeu (DVB) e norte-americano (ATSC)-- têm pouca diferença do ponto de vista tecnológico, e defendeu a realização de um grande debate público sobre aspectos que não estão em evidência, como o uso de parte do espectro de radiofreqüência para a transmissão de canais universitários, canais comunitários e outros de interesse público.
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