Publicidade
Publicidade
20/06/2006
-
21h53
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) convocou hoje a TAM e a Gol para para juntas assumirem um plano emergencial para atender aos passageiros da Varig que tiveram seus vôos cancelados por conta de uma decisão da Justiça norte-americana. Outras companhias aéreas também serão chamadas. Segundo o diretor da agência, Milton Zuanazzi, 18 aviões da empresa estão proibidos de levantar vôo.
Segundo ele, essa suspensão vale por 72 horas, prazo que a NV Participações tem para realizar o depósito de compra da Varig, e não significa uma redistribuição das rotas.
Ele não soube informar quantos passageiros já foram e serão afetados até quinta-feira.
"A situação pode até ser mais grave nos vôos domésticos, mas a solução também é mais fácil", avaliou.
São três os pontos que fazem parte desse plano emergencial.
A primeira medida é que as empresas ofereçam assentos ociosos nas rotas em que já operam. Além disso, a Varig está fazendo acordos ("code share") com companhias estrangeiras para atender a demanda dos vôos internacionais que não são ofertados pela TAM e Gol. A última alternativa é fretar um avião das demais companhias aéreas para buscar os passageiros que não possam ser atendidos por nenhuma das duas medidas anteriores. No entanto, essa medida é difícil de ser colocada em prática nas localidades mais distantes, já que as companhias não possuem aviões extras.
De acordo com Zuanazzi, o custo desse plano será arcado pelas próprias companhias aéreas.
O diretor informou ainda que caso não ocorra o depósito por parte da NV Participações, irá esperar a decisão do juiz que toma conta da recuperação judicial da Varig.
Um plano de contigenciamento para o caso de falência da Varig já está pronto, mas a Anac não irá divulgá-lo até que isso ocorra.
Para ele, os passageiros estão sendo compreensivos com a crise da companhia aérea.
"É uma situação que tem data e hora para terminar. Por mais que ela venha se alongando e que você dê um prazo aqui e acolá. Mas lógico que quando você faz isso é na tentativa de ver a Varig viva. Isso é um momento. Não vai ser a vida toda. Um pouquinho de paciência com alguma dose de sentimento de compreensão é fundamental nessa hora."
Especial
Confira a cobertura completa da crise da Varig
Agência chama TAM e Gol para discutir plano emergencial em caso de colapso da Varig
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) convocou hoje a TAM e a Gol para para juntas assumirem um plano emergencial para atender aos passageiros da Varig que tiveram seus vôos cancelados por conta de uma decisão da Justiça norte-americana. Outras companhias aéreas também serão chamadas. Segundo o diretor da agência, Milton Zuanazzi, 18 aviões da empresa estão proibidos de levantar vôo.
Segundo ele, essa suspensão vale por 72 horas, prazo que a NV Participações tem para realizar o depósito de compra da Varig, e não significa uma redistribuição das rotas.
Ele não soube informar quantos passageiros já foram e serão afetados até quinta-feira.
"A situação pode até ser mais grave nos vôos domésticos, mas a solução também é mais fácil", avaliou.
São três os pontos que fazem parte desse plano emergencial.
A primeira medida é que as empresas ofereçam assentos ociosos nas rotas em que já operam. Além disso, a Varig está fazendo acordos ("code share") com companhias estrangeiras para atender a demanda dos vôos internacionais que não são ofertados pela TAM e Gol. A última alternativa é fretar um avião das demais companhias aéreas para buscar os passageiros que não possam ser atendidos por nenhuma das duas medidas anteriores. No entanto, essa medida é difícil de ser colocada em prática nas localidades mais distantes, já que as companhias não possuem aviões extras.
De acordo com Zuanazzi, o custo desse plano será arcado pelas próprias companhias aéreas.
O diretor informou ainda que caso não ocorra o depósito por parte da NV Participações, irá esperar a decisão do juiz que toma conta da recuperação judicial da Varig.
Um plano de contigenciamento para o caso de falência da Varig já está pronto, mas a Anac não irá divulgá-lo até que isso ocorra.
Para ele, os passageiros estão sendo compreensivos com a crise da companhia aérea.
"É uma situação que tem data e hora para terminar. Por mais que ela venha se alongando e que você dê um prazo aqui e acolá. Mas lógico que quando você faz isso é na tentativa de ver a Varig viva. Isso é um momento. Não vai ser a vida toda. Um pouquinho de paciência com alguma dose de sentimento de compreensão é fundamental nessa hora."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice