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29/06/2006
-
09h23
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Com a campanha pela Assembléia Constituinte do lado boliviano e com a campanha eleitoral já instalada na Argentina, Evo Morales e Néstor Kirchner farão hoje grande ato público na Grande Buenos Aires para anunciar o acordo de gás bilateral.
O produto boliviano vendido à Argentina passará dos atuais US$ 3,20 o BTU para US$ 5, segundo a Embaixada da Bolívia em Buenos Aires. É o primeiro acordo de preço assinado desde a nacionalização dos hidrocarbonetos por Morales, em maio.
"O novo preço representa correção histórica. No passado, o preço do gás já foi US$ 4,80 e foi diminuindo. Agora, a relação não passa mais pelo interesse das multinacionais. Vai ser Estado-Estado", disse à Folha o embaixador boliviano em Buenos Aires, Roger Ortiz Mercado.
A Casa Rosada já declarou que, apesar do aumento, não deve haver reajuste no preço interno do combustível, mas empresários do setor já demonstraram dúvidas.
O governo Lula não comentou o acordo entre bolivianos e argentinos até o fechamento desta edição. Para Ortiz Mercado, a etapa também chegará para o Brasil.
Morales chega à Argentina hoje acompanhado de 8 ministros. A comunidade boliviana no país foi convocada ao ato por "spots" de rádio produzidos pela embaixada. Do lado argentino, militantes pró-Kirchner, uma central sindical e até as Mães da Praça de Maio anunciaram que vão ao evento.
Morales e Kirchner fazem ato hoje para anunciar acordo
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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Com a campanha pela Assembléia Constituinte do lado boliviano e com a campanha eleitoral já instalada na Argentina, Evo Morales e Néstor Kirchner farão hoje grande ato público na Grande Buenos Aires para anunciar o acordo de gás bilateral.
O produto boliviano vendido à Argentina passará dos atuais US$ 3,20 o BTU para US$ 5, segundo a Embaixada da Bolívia em Buenos Aires. É o primeiro acordo de preço assinado desde a nacionalização dos hidrocarbonetos por Morales, em maio.
"O novo preço representa correção histórica. No passado, o preço do gás já foi US$ 4,80 e foi diminuindo. Agora, a relação não passa mais pelo interesse das multinacionais. Vai ser Estado-Estado", disse à Folha o embaixador boliviano em Buenos Aires, Roger Ortiz Mercado.
A Casa Rosada já declarou que, apesar do aumento, não deve haver reajuste no preço interno do combustível, mas empresários do setor já demonstraram dúvidas.
O governo Lula não comentou o acordo entre bolivianos e argentinos até o fechamento desta edição. Para Ortiz Mercado, a etapa também chegará para o Brasil.
Morales chega à Argentina hoje acompanhado de 8 ministros. A comunidade boliviana no país foi convocada ao ato por "spots" de rádio produzidos pela embaixada. Do lado argentino, militantes pró-Kirchner, uma central sindical e até as Mães da Praça de Maio anunciaram que vão ao evento.
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