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29/06/2006 - 09h58

PIB dos EUA registra maior crescimento em mais de dois anos no 1º trimestre

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da Folha Online

A economia americana registrou expansão de 5,6% no primeiro trimestre deste ano, maior em mais de dois anos, segundo revisão divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento do Comércio dos EUA.

Há um mês, o departamento havia divulgado uma estimativa de 5,3% de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas em um país) no período. O dado de hoje mostra o ritmo mais acelerado de crescimento no país desde os 7,2% registrados no terceiro trimestre de 2003.

O dado superou os 5,5% esperados pelos economistas. Para os próximos trimestres, a previsão é de uma desaceleração na atividade econômica do país, em parte devido à perda de fôlego no mercado imobiliário --que tende a afetar o ânimo dos consumidores americanos para gastar (e cerca de dois terços da economia do país é impulsionada pelo consumo).

Para os três meses entre abril e junho, a expectativa de crescimento do PIB é de 2,5% a 3% --preços da energia e a atividade no mercado imobiliário terão o maior impacto nessa desaceleração, segundo analistas.

Os gastos do consumidor no período avançaram à taxa de 5,1%, pouco menos que os 5,2% da estimativa de um mês atrás. No quarto trimestre do ano passado, o desempenho foi fraco --alta de 0,9%.

Segundo o departamento, a revisão do PIB para cima foi o desempenho menor que o anteriormente verificado nas importações: o crescimento das importações no período foi de 10,7%, contra 12,8% da estimativa anterior (dados anualizados).

Os lucros corporativos, por sua vez, tiveram um crescimento maior que o estimado no mês passado, com alta anualizada de 13,8%, já descontados os impostos.

O resultado mostrou também que a economia americana, no início deste ano, conseguiu superar o baixo desempenho do último trimestre de 2005, quando o PIB cresceu apenas 1,7%, devido principalmente devido ao impacto dos furacões que atingiram o sul do país no segundo semestre e o impacto que tiveram nos preços da energia.

O índice de inflação atrelado à leitura do PIB mostrou que o núcleo dos preços (que exclui os de alimentos e de energia) teve alta de 2% no período --inalterado em relação à estimativa do mês passado e menor que os 2,4% do quarto trimestre de 2005. O índice, no entanto, não ainda reflete o impacto do barril de petróleo a US$ 75,17, preço a que chegou em abril, sobre a inflação.

Com agências internacionais

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