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29/06/2006
-
13h59
da Folha Online
O preço do gás natural da Bolívia exportado para Argentina irá sofrer um aumento de 56,2%, segundo acordo firmado nesta quinta-feira pelos presidentes do dois países, Evo Morales e Néstor Kirchner respectivamente.
O preço do milhão de BTUs (British Termal Unit, medida de energia; cada BTU equivale a 26,8 metros cúbicos de gás) de gás natural boliviano para a Argentina irá passar, assim, de US$ 3,20 para US$ 5 entre 15 de julho e 31 de dezembro deste ano. Pelo acordo, também deve aumentar o volume do gás natural importado pela Argentina e o preço deve voltar a ser negociado antes do fim do ano.
O acordo foi assinado durante visita de Morales à Argentina, em um evento em Hurlingham, 40 quilômetros a oeste da capital argentina.
O governo argentino já havia informado anteriormente que o aumento do preço do produto importado não deve provocar reajustes no preço para os consumidores.
Na terça-feira (27), a Petrobras anunciou o reajuste do preço do gás natural a partir deste sábado (1º). O gás comprado da Bolívia pela estatal sofrerá um aumento de 10% e significará um repasse de 6% às distribuidoras do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
Segundo a estatal, o preço definitivo do gás será conhecido no início de julho, com base no cálculo de uma cesta de óleos combustíveis do mercado internacional. O Brasil importa em média da Bolívia 26 milhões de metros cúbicos diários.
No dia 1º de maio, o governo boliviano nacionalizou as reservas de gás natural e petróleo do país, além de instalações petrolíferas e refinarias de empresas estrangeiras no país. Com a medida o governo boliviano pressiona os principais compradores do produto --Brasil e Argentina-- a aceitarem os reajustes.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a nacionalização na Bolívia
Preço do gás natural na Argentina irá subir 56% a partir de julho
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O preço do gás natural da Bolívia exportado para Argentina irá sofrer um aumento de 56,2%, segundo acordo firmado nesta quinta-feira pelos presidentes do dois países, Evo Morales e Néstor Kirchner respectivamente.
O preço do milhão de BTUs (British Termal Unit, medida de energia; cada BTU equivale a 26,8 metros cúbicos de gás) de gás natural boliviano para a Argentina irá passar, assim, de US$ 3,20 para US$ 5 entre 15 de julho e 31 de dezembro deste ano. Pelo acordo, também deve aumentar o volume do gás natural importado pela Argentina e o preço deve voltar a ser negociado antes do fim do ano.
O acordo foi assinado durante visita de Morales à Argentina, em um evento em Hurlingham, 40 quilômetros a oeste da capital argentina.
O governo argentino já havia informado anteriormente que o aumento do preço do produto importado não deve provocar reajustes no preço para os consumidores.
Na terça-feira (27), a Petrobras anunciou o reajuste do preço do gás natural a partir deste sábado (1º). O gás comprado da Bolívia pela estatal sofrerá um aumento de 10% e significará um repasse de 6% às distribuidoras do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
Segundo a estatal, o preço definitivo do gás será conhecido no início de julho, com base no cálculo de uma cesta de óleos combustíveis do mercado internacional. O Brasil importa em média da Bolívia 26 milhões de metros cúbicos diários.
No dia 1º de maio, o governo boliviano nacionalizou as reservas de gás natural e petróleo do país, além de instalações petrolíferas e refinarias de empresas estrangeiras no país. Com a medida o governo boliviano pressiona os principais compradores do produto --Brasil e Argentina-- a aceitarem os reajustes.
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