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30/06/2006 - 09h02

Carga fiscal cai, mas continua em nível alto

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MARCOS CÉZARI
da Folha de S.Paulo

A carga tributária brasileira registrou pequena redução no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, mas ainda continua em patamar elevado.

Segundo estudo divulgado ontem pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a carga tributária ficou em 40,69% do PIB (Produto Interno Bruto). A carga tributária é a soma dos tributos federais, estaduais e municipais pagos por todos os contribuintes no país.

O IBPT calculou que foram pagos R$ 194,87 bilhões em tributos no primeiro trimestre, para um PIB de R$ 478,9 bilhões no período, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A carga tributária caiu 0,54 ponto percentual no primeiro trimestre em relação ao recorde de 41,23 pontos registrado no mesmo período do ano passado --para um PIB de R$ 438,22 bilhões, a arrecadação somou R$ 180,67 bilhões.

Para o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, a elevada carga tributária continua sendo um entrave ao crescimento econômico do país.

"Apesar de apresentar leve queda em relação ao primeiro trimestre de 2005, o índice de arrecadação da União, dos Estados e dos municípios continua com muita substância."

Amaral lembra que é no primeiro trimestre de cada ano que a carga tributária alcança o maior nível. Dois fatores contribuem para isso: a baixa atividade econômica (que reduz o valor do PIB em reais) e a concentração do vencimento de alguns tributos, como o IR das empresas, o IPTU (sobre imóveis) e o IPVA (sobre veículos).

Pelos cálculos do IBPT, a carga fiscal média diária bateu novo recorde, com R$ 2,165 bilhões em cada um dos primeiros 90 dias do ano. Por hora, ela está em R$ 90,219 milhões; por minuto, em R$ 1,504 milhão; e por segundo, em R$ 25,06 mil.

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