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03/07/2006
-
11h55
da Folha Online
A Venezuela ingressa oficialmente no Mercosul amanhã, quando haverá uma reunião em Caracas para formalizar a adesão. Participam da reunião os presidente do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Segundo o Itamaraty, o bloco passará a ter 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados e um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 1 trilhão, 76% do total da América do Sul. O Mercosul já tinha como membros plenos Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de Bolívia e Chile como associados.
O cronograma oficial do Mercosul prevê a abertura plena da economia brasileira para a Venezuela até 2010. Já a Venezuela abrirá seus mercados aos brasileiros em janeiro de 2012. Para os dois países, entretanto, "produtos sensíveis" poderão ser integrados à economia de livre comércio só em janeiro de 2014.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o preço de comercialização do gás natural boliviano, que causa polêmica desde a nacionalização das reservas no país vizinho em 1º de maio. O Itamaraty, no entanto, informa que a agenda de Lula ainda não está definida.
O protocolo de adesão da Venezuela foi firmado em junho pelos ministros de Relações Exteriores dos países membros. Agora, será ratificado pelos presidentes. O documento define os compromissos, as etapas do processo de integração, os prazos para a adoção da tarifa externa comum do bloco e para a liberalização do comércio com os demais integrantes.
Para o diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, José Flávio Sombra Saraiva, o Mercosul ganha com a entrada da Venezuela devido a seu papel de potência energética da América do Sul
Os países do bloco negociam a construção de um megagasoduto que cortaria todo o Brasil para levar o gás venezuelano e boliviano para os outros países da região.
Saraiva admite que, a curto prazo, a personalidade polêmica do presidente Hugo Chávez pode criar dificuldades na relação da Venezuela com os países do Mercosul. Mas considera que a participação deste país no processo de integração 'é importante com ou sem Chávez' devido também ao tamanho do mercado venezuelano.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Mercosul
Venezuela ingressa oficialmente no Mercosul com reunião em Caracas
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A Venezuela ingressa oficialmente no Mercosul amanhã, quando haverá uma reunião em Caracas para formalizar a adesão. Participam da reunião os presidente do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Segundo o Itamaraty, o bloco passará a ter 250 milhões de habitantes, área de 12,7 milhões de quilômetros quadrados e um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 1 trilhão, 76% do total da América do Sul. O Mercosul já tinha como membros plenos Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de Bolívia e Chile como associados.
O cronograma oficial do Mercosul prevê a abertura plena da economia brasileira para a Venezuela até 2010. Já a Venezuela abrirá seus mercados aos brasileiros em janeiro de 2012. Para os dois países, entretanto, "produtos sensíveis" poderão ser integrados à economia de livre comércio só em janeiro de 2014.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou que pretende se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir o preço de comercialização do gás natural boliviano, que causa polêmica desde a nacionalização das reservas no país vizinho em 1º de maio. O Itamaraty, no entanto, informa que a agenda de Lula ainda não está definida.
O protocolo de adesão da Venezuela foi firmado em junho pelos ministros de Relações Exteriores dos países membros. Agora, será ratificado pelos presidentes. O documento define os compromissos, as etapas do processo de integração, os prazos para a adoção da tarifa externa comum do bloco e para a liberalização do comércio com os demais integrantes.
Para o diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, José Flávio Sombra Saraiva, o Mercosul ganha com a entrada da Venezuela devido a seu papel de potência energética da América do Sul
Os países do bloco negociam a construção de um megagasoduto que cortaria todo o Brasil para levar o gás venezuelano e boliviano para os outros países da região.
Saraiva admite que, a curto prazo, a personalidade polêmica do presidente Hugo Chávez pode criar dificuldades na relação da Venezuela com os países do Mercosul. Mas considera que a participação deste país no processo de integração 'é importante com ou sem Chávez' devido também ao tamanho do mercado venezuelano.
Com Agência Brasil
Especial
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