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04/07/2006
-
09h30
da Folha de S.Paulo
Os funcionários da Volkswagen de São Bernardo do Campo decretaram ontem "estado de alerta" na fábrica e prometem reagir a qualquer ação da montadora, após terminar em impasse seis reuniões para discutir a reestruturação da VW no país.
A decisão foi aprovada em duas assembléias que reuniram 6.000 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A empresa anunciou no início de maio que pretendia realizar demissões em três unidades para reduzir os custos em 25%. A previsão é que sejam dispensados entre 4.000 e 6.000 operários até 2008, além de redução de salários dos novos contratados e corte de benefícios.
"Apresentamos várias alternativas para o pacote que a Volks quer adotar, como um programa de demissão voluntária, que ficaria aberto até o fim do ano. Mas ela não quer negociar. Quer impor as suas medidas: ou é o que ela quer ou não há conversa", disse o presidente do sindicato, José Lopez Feijó.
Para a empresa, não houve propostas concretas que permitissem a redução dos custos necessários para garantir novos investimentos no Brasil.
A Volks disse que comunicará o impasse à matriz alemã e discutirá "eventuais medidas cabíveis" --na prática, significa o corte de pessoal nas unidades de Taubaté e São José dos Pinhais (PR). No ABC, os 12 mil funcionários têm acordo de garantia no emprego até novembro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Volkswagen
Impasse na Volkswagen leva empresa a estado de alerta
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Os funcionários da Volkswagen de São Bernardo do Campo decretaram ontem "estado de alerta" na fábrica e prometem reagir a qualquer ação da montadora, após terminar em impasse seis reuniões para discutir a reestruturação da VW no país.
A decisão foi aprovada em duas assembléias que reuniram 6.000 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A empresa anunciou no início de maio que pretendia realizar demissões em três unidades para reduzir os custos em 25%. A previsão é que sejam dispensados entre 4.000 e 6.000 operários até 2008, além de redução de salários dos novos contratados e corte de benefícios.
"Apresentamos várias alternativas para o pacote que a Volks quer adotar, como um programa de demissão voluntária, que ficaria aberto até o fim do ano. Mas ela não quer negociar. Quer impor as suas medidas: ou é o que ela quer ou não há conversa", disse o presidente do sindicato, José Lopez Feijó.
Para a empresa, não houve propostas concretas que permitissem a redução dos custos necessários para garantir novos investimentos no Brasil.
A Volks disse que comunicará o impasse à matriz alemã e discutirá "eventuais medidas cabíveis" --na prática, significa o corte de pessoal nas unidades de Taubaté e São José dos Pinhais (PR). No ABC, os 12 mil funcionários têm acordo de garantia no emprego até novembro.
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