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10/07/2006
-
09h18
MAELI PRADO
da Folha de S.Paulo
Presidente do conselho de administração da VarigLog e sócio-diretor da Volo, Marco Antonio Audi é um empresário no mínimo cuidadoso. Recebeu a Folha no hangar da Tucson Aviação, sua empresa que fica no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com quatro advogados, entre eles Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula. E preferiu não ser fotografado.
Audi recebeu a reportagem para falar sobre acusações feitas contra ele por Jefferson Araújo de Almeida, sócio afastado da Tucson Aviação.
Entre elas, a de que Audi subloca ilegalmente o espaço da Tucson no Campo de Marte, que é administrado pela Infraero, para hangaragem de helicópteros da Polícia Civil. Almeida diz que há um parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) --o que foi confirmado pela reportagem no Tribunal--, afirmando que a licitação vencida por Audi na Polícia Civil é ilegal, entre outros motivos porque quem a venceu foi a Lumber, outra empresa de Audi, e não a Tucson, que é a concessionária da Infraero. "A Lumber é dona da Tucson, participou da licitação e fizemos tudo dentro da legalidade", responde Audi.
Audi entrou na Justiça contra a Infraero quando a estatal informou, em 2002, que não renovaria o contrato. A estatal pediu reintegração de posse, mas a Tucson conseguiu liminar para continuar operando no aeroporto. Hoje ocorre uma audiência entre as partes.
O empresário, revendedor no Brasil dos helicópteros Robinson, é filho de Nagib Audi, que era dono da Química Industrial Paulista. Em 2003, uma ação trabalhista de um dos funcionários da Química terminou no bloqueio parcial de contas da Tucson --a maior parte foi desbloqueada, segundo Audi.
Almeida afirma que Audi falsificou a assinatura de um sócio da Lumber, Palmarino Landi Netto, em uma alteração contratual de 1999 em que este, com 1% das cotas, se retirava da sociedade. Netto havia morrido em 95. Audi admite que usou a assinatura, mas diz que Netto lhe deixou um papel assinado antes de morrer.
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Empresário nega acusações de irregularidades
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da Folha de S.Paulo
Presidente do conselho de administração da VarigLog e sócio-diretor da Volo, Marco Antonio Audi é um empresário no mínimo cuidadoso. Recebeu a Folha no hangar da Tucson Aviação, sua empresa que fica no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com quatro advogados, entre eles Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula. E preferiu não ser fotografado.
Audi recebeu a reportagem para falar sobre acusações feitas contra ele por Jefferson Araújo de Almeida, sócio afastado da Tucson Aviação.
Entre elas, a de que Audi subloca ilegalmente o espaço da Tucson no Campo de Marte, que é administrado pela Infraero, para hangaragem de helicópteros da Polícia Civil. Almeida diz que há um parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) --o que foi confirmado pela reportagem no Tribunal--, afirmando que a licitação vencida por Audi na Polícia Civil é ilegal, entre outros motivos porque quem a venceu foi a Lumber, outra empresa de Audi, e não a Tucson, que é a concessionária da Infraero. "A Lumber é dona da Tucson, participou da licitação e fizemos tudo dentro da legalidade", responde Audi.
Audi entrou na Justiça contra a Infraero quando a estatal informou, em 2002, que não renovaria o contrato. A estatal pediu reintegração de posse, mas a Tucson conseguiu liminar para continuar operando no aeroporto. Hoje ocorre uma audiência entre as partes.
O empresário, revendedor no Brasil dos helicópteros Robinson, é filho de Nagib Audi, que era dono da Química Industrial Paulista. Em 2003, uma ação trabalhista de um dos funcionários da Química terminou no bloqueio parcial de contas da Tucson --a maior parte foi desbloqueada, segundo Audi.
Almeida afirma que Audi falsificou a assinatura de um sócio da Lumber, Palmarino Landi Netto, em uma alteração contratual de 1999 em que este, com 1% das cotas, se retirava da sociedade. Netto havia morrido em 95. Audi admite que usou a assinatura, mas diz que Netto lhe deixou um papel assinado antes de morrer.
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