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10/07/2006
-
12h04
KAREN CAMACHO
da Folha Online
Os sindicatos dos aposentados e pensionistas tentam, mais uma vez, um acordo com os deputados para que o reajuste de 16,67% não seja aprovado e o acordo de 5% seja garantido. Os deputados aprovaram aumento de 16,67% para os aposentados que ganham acima do mínimo na medida provisória que determina reajuste para o salário mínimo. A alta vale para os 8,3 milhões benefícios maiores que o salário mínimo.
Com o veto do governo ao reajuste, os aposentados terão de aguardar a votação da MP 291, que trata do reajuste de 5% e da concessão de benefícios. A medida, no entanto, já recebeu emenda que prevê aumento de 16,67%.
O presidente do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical, João Inocenttini, tem um encontro nesta terça-feira (11) com o deputado Nilson Mourão (PT-AC), relator da MP 291, para tentar convencê-lo a mudar o relatório. Os sindicalistas querem evitar que, com o veto à emenda, o reajuste fique reduzido à reposição da inflação do período, de 3,14%.
O governo informou que não tem previsão orçamentária para garantir o aumento de 16,67%. O Ministério da Previdência calcula que a decisão custaria R$ 7 bilhões. O dinheiro não está previsto no Orçamento de 2006.
Além da alta de 5% e da antecipação do reajuste de maio para abril, o pacote de 'bondades' concedido pelo governo aos aposentados inclui o subsídio de até 90% em remédios para hipertensão e diabetes, a antecipação de metade do 13º salário de dezembro para setembro, a regulamentação total do Estatuto do Idoso (que pode garantir gratuidade nas passagens de ônibus interestaduais) e a formação de uma comissão para discutir a recuperação das perdas do benefício.
"O Congresso está com imagem muito ruim, por isso quer aprovar esse aumento para ganhar o nosso voto. Outra parte está usando os aposentados para desgastar o governo. Ano de eleição tem dessas coisas. No ano que vem, quando não tiver eleição, todos vão votar o que o governo indicar", disse o presidente do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical, João Inocenttini.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre reajuste dos aposentados
Aposentados pressionam Câmara para garantir reajuste de 5%
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da Folha Online
Os sindicatos dos aposentados e pensionistas tentam, mais uma vez, um acordo com os deputados para que o reajuste de 16,67% não seja aprovado e o acordo de 5% seja garantido. Os deputados aprovaram aumento de 16,67% para os aposentados que ganham acima do mínimo na medida provisória que determina reajuste para o salário mínimo. A alta vale para os 8,3 milhões benefícios maiores que o salário mínimo.
Com o veto do governo ao reajuste, os aposentados terão de aguardar a votação da MP 291, que trata do reajuste de 5% e da concessão de benefícios. A medida, no entanto, já recebeu emenda que prevê aumento de 16,67%.
O presidente do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical, João Inocenttini, tem um encontro nesta terça-feira (11) com o deputado Nilson Mourão (PT-AC), relator da MP 291, para tentar convencê-lo a mudar o relatório. Os sindicalistas querem evitar que, com o veto à emenda, o reajuste fique reduzido à reposição da inflação do período, de 3,14%.
O governo informou que não tem previsão orçamentária para garantir o aumento de 16,67%. O Ministério da Previdência calcula que a decisão custaria R$ 7 bilhões. O dinheiro não está previsto no Orçamento de 2006.
Além da alta de 5% e da antecipação do reajuste de maio para abril, o pacote de 'bondades' concedido pelo governo aos aposentados inclui o subsídio de até 90% em remédios para hipertensão e diabetes, a antecipação de metade do 13º salário de dezembro para setembro, a regulamentação total do Estatuto do Idoso (que pode garantir gratuidade nas passagens de ônibus interestaduais) e a formação de uma comissão para discutir a recuperação das perdas do benefício.
"O Congresso está com imagem muito ruim, por isso quer aprovar esse aumento para ganhar o nosso voto. Outra parte está usando os aposentados para desgastar o governo. Ano de eleição tem dessas coisas. No ano que vem, quando não tiver eleição, todos vão votar o que o governo indicar", disse o presidente do Sindicato dos Aposentados da Força Sindical, João Inocenttini.
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