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12/07/2006
-
09h27
FLÁVIA MARREIRO
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Limitada a uma cota anual, a venda de sapatos brasileiros à Argentina variou só 0,1% na comparação entre os cinco primeiros meses de 2006 e o mesmo período de 2005: foram só quatro mil pares a mais. Os calçados chineses, porém, entraram com força no mercado vizinho: 1,1 milhão de pares a mais --incremento de 91,4%.
O Brasil perdeu espaço nas compras externas de sapatos pela Argentina. Em 2005, detinha 70% do total. Agora detém 53% dos pares importados. China, Uruguai e outros países respondiam por 30%. Agora, esse bloco responde por 47% das importações.
A evolução do mercado de calçados argentino, a que a Folha teve acesso, faz parte de um conjunto de informações que serão analisadas hoje em Buenos Aires pela comissão de monitoramento do comércio bilateral. A comitiva brasileira, chefiada pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, proporá o fim das restrições a produtos brasileiros --calçados, refrigeradores, fogões e máquinas de lavar.
O pedido brasileiro acontece depois de o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, enviar uma mensagem política ao governo argentino. Quando se reuniu com o presidente Néstor Kirchner há duas semanas, Furlan afirmou que era hora de rever os acordos de cotas por causa da recuperação econômica do vizinho.
O que aconteceu no mercado de sapatos também ocorreu, em menor escala, com outros produtos de importação restrita. No caso das geladeiras, entre 2003 e 2005 a fabricação argentina do produto cresceu 124%. As importações brasileiras cresceram 13%, e a importação de refrigeradores de terceiros subiu 272%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre comércio com a Argentina
Calçados chineses conquistam espaço dos brasileiros na Argentina
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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
Limitada a uma cota anual, a venda de sapatos brasileiros à Argentina variou só 0,1% na comparação entre os cinco primeiros meses de 2006 e o mesmo período de 2005: foram só quatro mil pares a mais. Os calçados chineses, porém, entraram com força no mercado vizinho: 1,1 milhão de pares a mais --incremento de 91,4%.
O Brasil perdeu espaço nas compras externas de sapatos pela Argentina. Em 2005, detinha 70% do total. Agora detém 53% dos pares importados. China, Uruguai e outros países respondiam por 30%. Agora, esse bloco responde por 47% das importações.
A evolução do mercado de calçados argentino, a que a Folha teve acesso, faz parte de um conjunto de informações que serão analisadas hoje em Buenos Aires pela comissão de monitoramento do comércio bilateral. A comitiva brasileira, chefiada pelo secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, proporá o fim das restrições a produtos brasileiros --calçados, refrigeradores, fogões e máquinas de lavar.
O pedido brasileiro acontece depois de o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, enviar uma mensagem política ao governo argentino. Quando se reuniu com o presidente Néstor Kirchner há duas semanas, Furlan afirmou que era hora de rever os acordos de cotas por causa da recuperação econômica do vizinho.
O que aconteceu no mercado de sapatos também ocorreu, em menor escala, com outros produtos de importação restrita. No caso das geladeiras, entre 2003 e 2005 a fabricação argentina do produto cresceu 124%. As importações brasileiras cresceram 13%, e a importação de refrigeradores de terceiros subiu 272%.
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