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13/07/2006
-
09h39
da Folha Online
O preço do petróleo cravou novo recorde com a situação de violência no Oriente Médio e com as notícias de explosões em oleodutos na Nigéria.
Na pré-abertura, o barril chegou ao recorde de US$ 75,89. Às 9h05 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 75,67, alta de 0,96%.
Na Nigéria, funcionários do governo informaram que duas explosões atingiram oleodutos da petrolífera Agip --unidade da italiana ENI--, na região do delta do rio Níger, no sudeste do país. A ENI divulgou um comunicado em que nega que tenha havido sabotagem nos oleodutos. A perda é estimada em cerca de 120 mil barris por dia.
"O boato não tem fundamento", anunciou a empresa, que acrescentou que houve poucos danos e uma perda mínima de petróleo.
Em Israel, as forças de defesa intensificaram os ataques no sul do Líbano hoje, impondo um bloqueio naval ao país e fechando o aeroporto internacional de Beirute. Ao menos 36 pessoas morreram.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, afirmou que suas forças não irão permitir que membros do Hizbollah voltem a se posicionar na fronteira do sul do Líbano. Já o governo libanês se recusou a destacar mais que um número limitado de membros das forças de segurança na fronteira, dizendo que não é responsabilidade libanesa proteger Israel.
No Irã, o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, recomendou à Europa que tenha paciência em relação ao programa nuclear iraniano, porque se não "será responsável pelas conseqüências da crise que vai provocar".
"Avaliamos de forma positiva as propostas européias e organizamos equipes de trabalho para estudar a oferta, mas aconselhamos aos europeus que tenham paciência", afirmou, acrescentando que seu país "tem atuado até o momento de acordo com o Tratado de Não-Proliferação [TNP]" e ameaçou que "rever esta política se os europeus não mostrarem boa vontade em seus comportamentos e em suas propostas".
A oferta internacional, que inclui incentivos políticos, econômicos e nucleares, foi apresentada a Teerã em 6 de junho pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Européia, Javier Solana.
O relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA, divulgado ontem, mostrou que o estoque de petróleo do país caiu em 6 milhões de barris, totalizando 335,3 milhões de barris da commodity estocados.
As reservas de gasolina do país caíram em 400 mil barris, de acordo com o relatório, totalizando 212,7 milhões de barris do produto. A média da demanda por gasolina referente às quatro últimas semanas ficou em 9,6 milhões de barris por dia, 1,7% a mais que no mesmo período há um ano.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre preços do petróleo
Petróleo se aproxima dos US$ 76 com violência no Oriente Médio e na Nigéria
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O preço do petróleo cravou novo recorde com a situação de violência no Oriente Médio e com as notícias de explosões em oleodutos na Nigéria.
Na pré-abertura, o barril chegou ao recorde de US$ 75,89. Às 9h05 (em Brasília), o barril do petróleo cru para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, estava cotado a US$ 75,67, alta de 0,96%.
Na Nigéria, funcionários do governo informaram que duas explosões atingiram oleodutos da petrolífera Agip --unidade da italiana ENI--, na região do delta do rio Níger, no sudeste do país. A ENI divulgou um comunicado em que nega que tenha havido sabotagem nos oleodutos. A perda é estimada em cerca de 120 mil barris por dia.
"O boato não tem fundamento", anunciou a empresa, que acrescentou que houve poucos danos e uma perda mínima de petróleo.
Em Israel, as forças de defesa intensificaram os ataques no sul do Líbano hoje, impondo um bloqueio naval ao país e fechando o aeroporto internacional de Beirute. Ao menos 36 pessoas morreram.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, afirmou que suas forças não irão permitir que membros do Hizbollah voltem a se posicionar na fronteira do sul do Líbano. Já o governo libanês se recusou a destacar mais que um número limitado de membros das forças de segurança na fronteira, dizendo que não é responsabilidade libanesa proteger Israel.
No Irã, o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, recomendou à Europa que tenha paciência em relação ao programa nuclear iraniano, porque se não "será responsável pelas conseqüências da crise que vai provocar".
"Avaliamos de forma positiva as propostas européias e organizamos equipes de trabalho para estudar a oferta, mas aconselhamos aos europeus que tenham paciência", afirmou, acrescentando que seu país "tem atuado até o momento de acordo com o Tratado de Não-Proliferação [TNP]" e ameaçou que "rever esta política se os europeus não mostrarem boa vontade em seus comportamentos e em suas propostas".
A oferta internacional, que inclui incentivos políticos, econômicos e nucleares, foi apresentada a Teerã em 6 de junho pelo alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Européia, Javier Solana.
O relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA, divulgado ontem, mostrou que o estoque de petróleo do país caiu em 6 milhões de barris, totalizando 335,3 milhões de barris da commodity estocados.
As reservas de gasolina do país caíram em 400 mil barris, de acordo com o relatório, totalizando 212,7 milhões de barris do produto. A média da demanda por gasolina referente às quatro últimas semanas ficou em 9,6 milhões de barris por dia, 1,7% a mais que no mesmo período há um ano.
Com agências internacionais
Especial
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